As centrais sindicais farão atos no próximo dia 18 por vacina, em defesa do auxílio emergencial de R$ 600 e outras medidas de proteção social e contra o governo Bolsonaro. Segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira (9), serão organizadas “mobilizações nos locais de trabalho e terminais de transporte público”. Assembleias, atos e “paralisações pontuais” vão respeitar todos os protocolos sanitários contra a covid-19, afirmam ainda as entidades.
“Mobilizar os trabalhadores nos locais de trabalho e construir maioria sustentável contra Bolsonaro e sua política de morte” é o objetivo declarado das centrais. Na nota, apontam um “contexto de crise econômica, sanitária, política e social sem precedentes na história do Brasil”. Além de medidas emergenciais, as entidades defendem o andamento da chamada Agenda Legislativa apresentada no Congresso, com projetos de interesse dos trabalhadores e do movimento sindical. Nesse sentido, em 25 de maio as centrais organizaram manifestação em Brasília.
Centrais sindicais e o 19J
Os sindicalistas argumentam que a mobilização de sexta-feira ajudará, como orientação, para o cumprimento de protocolos sanitários no ato nacional previsto para o próximo dia 19. As centrais apoiam esse protesto, convocado pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. Dessa forma, o chamado 19J dará sequência às manifestações de 29 de maio.
“Faz parte do combate ao desgoverno Bolsonaro repudiar o obscurantismo, o negacionismo e as fake news e disseminar entre os trabalhadores e trabalhadoras a conscientização da gravidade da pandemia, bem como informações para que todos possam proteger a vida, não só a própria, como a de todos”, dizem as centrais sindicais.
“A pandemia de Coronavírus, que já tirou a vida de quase meio milhão de brasileiros e brasileiras ante a incompetência do governo federal, segue um risco à população, que deve evitar aglomeração durante protestos e manifestações”, acrescentam os sindicalistas. Assim, segundo eles, as mobilizações são iniciativas de “combate à prática de destruição das nossas instituições e dos nossos direitos adotada pelo governo federal”.
A nota é assinada por CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central, Pública e UGT.