Nesta quarta-feira (19), a CTB RS esteve presente em uma das maiores mobilizações do campo no estado, reafirmando seu compromisso com a luta dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. O 11º Grito de Alerta, organizado pela FETAG-RS e pela Macro Regional Missões Fronteira Noroeste, reuniu cerca de seis mil agricultores e agricultoras no centro de São Luiz Gonzaga, exigindo soluções para questões cruciais que afetam a agricultura familiar. A central, representada por seu diretor Rodrigo Callais e por diversas lideranças cetebistas, reforçou o apoio às principais pautas da mobilização.
A prioridade das lutas esteve centrada em: Securitização das dívidas agrícolas, aliviando o endividamento que sufoca milhares de famílias rurais; Revogação das resoluções do Proagro, que dificultam o acesso dos agricultores à proteção contra perdas climáticas; Melhoria no atendimento previdenciário, garantindo agilidade e justiça na concessão de direitos e benefícios aos trabalhadores do campo.
Rodrigo Callais destacou a importância da mobilização: “A CTB RS se une a essa luta porque entende que a agricultura familiar é um pilar essencial da economia gaúcha e nacional. Não podemos aceitar que nossos agricultores enfrentem dificuldades sem respostas do poder público. A securitização das dívidas, o acesso ao Proagro e a melhoria no atendimento previdenciário são questões urgentes que precisam de ação imediata.”
A força da mobilização
Durante o evento, dirigentes sindicais realizaram audiências com bancos e o INSS, levando as reivindicações diretamente às instituições responsáveis. Além disso, ocorreram atos simbólicos, como o trancamento do trevo de acesso à cidade e uma passeata pelas ruas centrais, mobilizando toda a comunidade e chamando a atenção das autoridades para a urgência das demandas.
A diretora da FETAG-RS, Lerida Pivoto Pavanelo, ressaltou a grave situação previdenciária enfrentada pelos agricultores: “Estamos vendo nossos agricultores esperarem até seis meses por um auxílio-doença. Isso é inaceitável! Precisamos de respostas ágeis, para que a agricultura familiar não continue sendo prejudicada.”
Já o coordenador da Macro Regional Missões Fronteira Noroeste, Márcio Roberto Langer, enfatizou a importância da mobilização: “O Grito de Alerta é um símbolo da luta da agricultura familiar. Quando campo e cidade se unem, conseguimos avançar e garantir direitos essenciais.”
O presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, também reforçou a necessidade de urgência: “Estamos aqui para mostrar que a agricultura familiar não pode mais esperar. Se não tivermos respostas até abril, voltaremos às ruas com ainda mais força.”
CTB RS segue na luta!
A CTB RS reafirma seu compromisso com os agricultores familiares, defendendo políticas públicas que garantam um campo mais justo, produtivo e sustentável. O 11º Grito de Alerta foi um marco na mobilização e deixou claro que, se as demandas não forem atendidas, a pressão sobre os governos será intensificada.
Com informações FETAG RS













