A FOME NÃO ESPERA: VEJA OS MERCADOS PARCEIROS PARA DOAÇÃO

A nossa campanha A FOME NÃO ESPERA tem o apoio de alguns mercados onde você pode fazer sua doação, nos nossos crrinhos solidários. Aproveite o momento de fazer o rancho para contribuir com algum dos itens de alimentação que estamos arrecadando para os mais necessitados devido à crise da pandemia. Seja mais um elo nessa corrente de solidariedade e amor ao próximo!

Veja aqui a lista dos mercados parceiros:

Mercado Sthal (Floresta)
Armazém 845
Mercado Sthal (Carniel)
Rissul
Nacional
Supermercado Berti
Super Gross
Drumm Mercado e Açougue
Supermercado Nossa Casa
Brombatti (Várzea)
Mercado Serra Grande
Dia pós Dia
FrutiFrango
Sulmais Supermercados

Você também pode entregar suas doações:

no SindTur Serra Gaúcha
Av. das Hortênsias, 5041. Telefone: 54 3286-1418

no Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado
Av. das Hortênsias, 2040 sala 9A – Telefone: 54 3286-6590

* Se sua família está passando por necessidades e precisa receber doações, entre em contato conosco e cadastre-se. Unidos, em uma grande conrrente de solidariedade, vamos vencer a pandemia.

Participe!

FIQUE LIGADO: O NOVO JORNAL DO SINDICATO ESTÁ CHEGANDO ATÉ VOCÊ

Fique Ligado (nos seus direitos)! Esse é o novo jornal do Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado, que já está sendo distribuído para a categoria, com todos os cuidados de prevenção e distanciamento.

A publicação conta com quatro páginas e traz como destaque a posse da nova diretoria do Sindicato. Também fala da campanha de solidariedade que está sendo desenvolvida em parceria com o setor empresarial e informa a categoria sobre duas ações judiciais importantes que foram vencidas pela entidade: a que trata da restituição de valores descontados indevidamente pelo INSS das rescisões de contratos – a matéria traz um código QRCode para que os trabalhadores e as trabalhadoras tenham acesso a lista presente no site da entidade que mostra quem já está apto a receber seus valores – e a ação que assegurou o pagamento integral dos direitos para alguns trabalhadores que foram demitidos no início da pandemia. 

Outro destaque da edição é a lista dos atendimentos e convênios que o Sindicato disponibiliza para os associados e suas famílias.

Para o presidente do Sindicato, Rodrigo Callais, o novo formato do jornal, contendo inclusive links com as publicações do site e das redes, veio para modernizar e qualificar a relação com a categoria. “Queremos nos aproximar cada vez mais dos trabalhadores e das trabalhadoras da hotelaria e gastronomia de Gramado, eles que compõem a base da nossa categoria. Os meios de comunicação do Sindicato são ferramentas importantes para isso. Ajudam a democratizar a informação e mostrar melhor as ações e serviços da entidade, a prestar contas do nosso trabalho para a categoria”, afirmou.

A distribuição do jornal seguirá nas próximas semanas em um trabalho direcionado às visitas na base.

Relação entre covid-19 e trabalho leva a aumento de processos na Justiça

Algumas decisões judiciais já relacionam o contágio pela doença com a atividade profissional. Só no primeiro trimestre, número de casos na primeira instância cresceu 115%

Recentemente, uma decisão de primeira instância relacionou a covid-19 com o trabalho, determinando a natureza ocupacional da doença. O caso não é isolado, mas também não predomina entre os que passaram a chegar à Justiça do Trabalho desde 2020. O tema passou a aparecer com mais frequência com o avanço da pandemia. De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), por exemplo, foram 2.397 casos novos sobre covid distribuídos nas Varas do Trabalho (primeira instância) de todo o país no primeiro trimestre, crescimento de 115% sobre igual período de 2020. O total geral (372.117) caiu 3,8%.

No Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), em Campinas, em 2020 foram recebidos 1.243 casos ligados à covid, sendo 844 solucionados. O tribunal não dispõe de dados específicos sobre quais tratam de doença ocupacional. No primeiro trimestre deste ano, foram mais 141 processos.

Natureza ocupacional

Já no da 2ª Região (TRT-2), por exemplo, apenas nos últimos cinco meses, de novembro até março, foram recebidos 934 processos relacionados à covid-19. Os que relacionam covid e doença ocupacional são 42. O TRT-2 é o maior do país, abrangendo Grande São Paulo e Baixada Santista. Foi nessa região que saiu a decisão citada acima, após ação civil publica movida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Sintect) contra os Correios. O juiz Willian Alessandro Rocha, da Vara de Trabalho de Poá, na Grande São Paulo, reconheceu a natureza ocupacional da covid-19, entendendo que a ECT não adotou medidas para reduzir os riscos de contágio. Ele determinou que a empresa realizassem teste para detecção da covid-19 em todos os empregados naquela unidade, além de ações de prevenção.

Exposição ao risco

Na decisão, o magistrado observou que seis funcionários contraíram a doença na mesma época, considerando “muito provável” que a contaminação tenha ocorrido em função do trabalho, pela exposição ao risco. Assim, o nexo causal seria presumível, concluiu, ainda que não haja prova definitiva. A empresa recorreu, mas a 9ª Turma do TRT manteve a decisão.

Já a Justiça do Trabalho de Minas Gerais reconheceu como acidente de trabalho a morte, pela covid-19, de um motorista de caminhão. A decisão, nesse caso, foi do juiz Luciano José de Oliveira, na Vara de Três Corações. (MG). A empregadora do motorista, uma transportadora, foi, inclusive, condenada a pagar indenização de R$ 200 mil, por danos morais, e outra por danos materiais, em forma de pensão, até a filha do trabalhador completar 24 anos.

A família alegou que ele foi infectado devido à função que exercia. O motorista sentiu os primeiros sintomas em 15 de maio, após viagem de 10 dias de Extrema (MG) para Maceió e Recife. A empresa alegou que sempre cumpriu as normas de segurança, ofereceu os equipamentos necessários e orientou os funcionários sobre medidas de prevenção. O juiz adotou a chamada teoria da responsabilização objetiva, por assumir o risco de submeter o trabalhador em um período agudo de pandemia.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou várias notas técnicas relacionadas à covid-19. Na NT 20, por exemplo, orienta os médicos a solicitar da empresa a Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) quando se confirma o diagnóstico de covid-19, “ainda que na suspeita de nexo causal com o trabalho”. Para o MPT, é “dever das empresas de reduzir os riscos inerentes ao trabalho, mediante a adoção de normas de saúde e segurança”.

Por sua vez, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho também elaborou uma nota técnica, na qual afirma que a covid-19 pode, conforme o caso, ser considerada doença do trabalho. “As circunstâncias específicas de cada caso concreto poderão indicar se a forma como o trabalho foi exercido gerou risco relevante para o trabalhador”, diz a Secretaria, admitindo também o enquadramento como acidente do trabalho.

FONTE: REDE BRASIL ATUAL

Auxílio emergencial: Com benefício reduzido em 2021, Brasil terá 61 milhões na pobreza

Com o valor menor do auxílio emergencial este ano, o Brasil deve somar 61,1 milhões de pessoas vivendo na pobreza e 19,3 milhões na extrema pobreza, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (22/04) pelo Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo.

Mulheres e a população negra são mais afetadas pela piora das condições de vida no país

Com o valor menor do auxílio emergencial este ano, o Brasil deve somar 61,1 milhões de pessoas vivendo na pobreza e 19,3 milhões na extrema pobreza, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (22/04) pelo Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made-USP).

Em 2021, são consideradas pobres as pessoas que vivem com uma renda mensal per capita (por pessoa) inferior a R$ 469 por mês, ou US$ 1,90 por dia, conforme critério adotado pelo Banco Mundial. Já os extremamente pobres são aqueles que vivem com menos de R$ 162 mensais.

Em 2019, os brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza somavam 51,9 milhões. Isto significa que, em 2021, o Brasil terá 9,1 milhões de pobres a mais do que antes da chegada do coronavírus ao país.

No ano anterior à pandemia, os extremamente pobres eram 13,9 milhões. Assim, em apenas dois anos, 5,4 milhões de brasileiros se somarão a esse grupo que convive com a carência extrema.

Para as pesquisadoras Luiza Nassif-Pires, Luísa Cardoso e Ana Luíza Matos de Oliveira, autoras do estudo, o aumento da miséria esperado para esse ano revela que o auxílio emergencial com valor médio de R$ 250 é insuficiente para recompor a perda de renda da população mais pobre em meio à pior fase da crise de saúde pública provocada pela covid-19.

“Já havia um crescimento da pobreza antes da pandemia, isso só não se agravou no ano passado devido ao auxílio emergencial de R$ 600 a R$ 1.200”, observa Oliveira.

“O novo modelo do auxílio, que sofreu um corte significativo, está deixando grande parte da população desamparada”, acrescenta a economista, lembrando ainda que a queda de 4,1% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020 só não foi maior devido ao benefício, que permitiu a parcela significativa da população manter um nível mínimo de consumo.

As economistas destacam ainda que as mulheres e a população negra são as mais afetadas por essa grave piora das condições de vida no país.

Bolsa Família, salário mínimo e maior acesso à educação levaram à redução da pobreza no Brasil até 2014. Pobreza vem crescendo desde 2015

Até 2014, a pobreza diminuiu durante anos no Brasil, graças ao avanço de políticas sociais como o Bolsa Família, os ganhos reais do salário mínimo e a ampliação do acesso à educação.

Em 2015, sob efeito da crise econômica, a tendência se inverteu e a miséria voltou a crescer ano após ano. A trajetória de alta, no entanto, foi interrompida em 2020, graças ao efeito do auxílio emergencial.

O benefício foi criado em abril do ano passado, com valor de R$ 600, que podia chegar a R$ 1.200 para mães solteiras chefes de família. Foram pagas cinco parcelas nesses valores cheios e outras quatro com os valores reduzido à metade, num total de R$ 295 bilhões.

Em julho de 2020, mês em que o efeito do benefício atingiu o seu auge, a taxa de extrema pobreza do país foi reduzida a 2,4% e a de pobreza a 20,3%, estimam as pesquisadoras, com base em dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua e da Pnad Covid-19 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Foram os patamares mais baixos já registrados para esses indicadores em pelo menos 40 anos, conforme uma série mais longa produzida pelo pesquisador Daniel Duque, do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas).

A título de comparação, essas mesmas taxas eram de 6,6% e 24,8% em 2019, antes da pandemia. Agora em 2021, a expectativa é de que a extrema pobreza atinja 9,1% da população e a pobreza chegue a 28,9%.

População de baixa renda ficou sem auxílio nenhum de janeiro a março de 2021

Neste ano, a população de baixa renda ficou sem auxílio nenhum de janeiro a março. Em abril, o pagamento começou a ser feito primeiramente apenas através do aplicativo da Caixa, o que dificultou o uso do recurso por parte das famílias, que têm dificuldade de acesso à internet.

O valor do benefício foi reduzido a uma média R$ 250, variando entre R$ 150 para pessoas que moram sozinhas, R$ 250 para domicílios com mais de uma pessoa e R$ 375 para mães solo.

O universo de beneficiários foi diminuído de 68,2 milhões de pessoas em 2020, para 45,6 milhões de famílias em 2021.

O saque foi restrito a uma pessoa por família e limitado a indivíduos que já receberam o auxílio em 2020 – o que significa que quem perder a renda esse ano, não poderá contar com a ajuda.

O montante autorizado pelo Congresso para o auxílio emergencial em 2021 é de R$ 44 bilhões, comparado aos R$ 295 bilhões do ano passado. Está previsto o pagamento de quatro parcelas este ano, ante nove parcelas pagas em 2020.

“Estamos no pior momento da pandemia em termos sanitários, com diversas cidades voltando a restringir atividades e, justamente agora, foi reduzido o estímulo fiscal”, observa Oliveira, que é professora visitante da Flacso Brasil (Faculdade Latino-?Americana de Ciências Sociais) e coordenadora-geral da secretaria executiva da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público.

“Isso deve ter um impacto não só para a população vulnerável, mas também um efeito macroeconômico muito grande. Então é um problema para os mais pobres e para o Brasil como um todo.”

Mulheres negras são as mais prejudicadas

Embora a redução do estímulo fiscal afete o Brasil como um todo, são as mulheres negras as mais prejudicadas pela redução do auxílio emergencial em 2021, aponta o estudo lançado nesta quinta-feira pelo Made-USP.

Antes da pandemia, a pobreza atingia 33% das mulheres negras, 32% dos homens negros e 15% das mulheres brancas e dos homens brancos. Com o auxílio reduzido de 2021, esses mesmos indicadores devem subir a 38%, 36% e 19%.

Já a taxa de extrema pobreza, antes da crise, era de 9,2% entre mulheres negras, 8,9% entre homens negros, 3,5% entre mulheres brancas e 3,4% entre homens brancos.

Com o benefício emergencial nos valores de 2021, a miséria deve chegar a percentuais muito acima dos verificados antes da crise: respectivamente, 12,3%, 11,6%, 5,6% e 5,5%.

“Como a posição das mulheres no mercado de trabalho já é mais vulnerável, quando há uma crise, elas são mais atingidas”, diz pesquisadora

“De modo geral, as mulheres estão mais sujeitas à pobreza”, observa Nassif-Pires, professora no Levy Economics Institute do Bard College (EUA).

“Elas são mais propensas a terem emprego informal, estão segregadas em ocupações que pagam menos e existe um hiato salarial entre homens e mulheres mesmo dentro de uma mesma ocupação. Além disso, elas mais frequentemente têm dependentes do que os homens”, diz a economista.

“Então, há toda uma questão que vem de antes da pandemia, mas tudo isso se agrava com a crise, porque, devido à informalidade maior, é mais fácil para elas perderem o emprego”, destaca, acrescentando que a pandemia também exigiu maior produção dentro de casa, em atividades de cuidado dos filhos e de idosos, que são no geral realizadas pelas mulheres.

“Em casais heterossexuais, frequentemente é a mulher que abre mão do emprego”, lembra a professora do Bard College. Além disso, com as escolas e creches fechadas, muitas mulheres tiveram que deixar seus trabalhos fora de casa por não terem com quem deixar as crianças.

“Em resumo, como a posição das mulheres no mercado de trabalho já é mais vulnerável, quando tem uma crise, elas são mais atingidas”, sintetiza Nassif-Pires.

Com relação à população negra, a pesquisadora é enfática quanto à origem das maiores taxas de pobreza desta parcela dos brasileiros: a herança da escravidão.

“Essa é a resposta rápida, mas, para além disso, há todo um racismo estrutural que resulta que, mesmo para um grupo de pessoas com a mesma escolaridade, há diferenças no nível salarial, nos tipos de ocupação e na taxa de informalidade entre negros e brancos.”

“Então existe um racismo muito forte dentro do mercado de trabalho que coloca a população negra numa posição um tanto mais precária em termos de trabalho formal”, observa.

“Estados deveriam complementar auxílio”

Para Oliveira, a pesquisa deixa evidente que são as mulheres negras as que mais estão sofrendo com a crise atual.

“Fica claro que precisamos de políticas específicas voltadas para esse grupo”, diz a pesquisadora. “Precisamos também entender como a política fiscal e a política econômica como um todo impactam especificamente essa parcela da população.”

A professora da Flacso-Brasil destaca, por exemplo, que cortes de recursos destinados à saúde, educação e assistência social afetam diretamente essa população mais vulnerável.

Além disso, a pandemia traz o risco de que avanços conquistados nas últimas décadas na redução da desigualdade racial e de gênero se percam, caso o Estado não dê uma resposta, na forma de medidas de apoio a essa população.

“Recomendamos a continuação do auxílio enquanto a pandemia durar e o pagamento de auxílios adicionais por Estados e municípios, para complementar esse valor tão baixo do auxílio federal de 2021”, diz Cardoso, pesquisadora de pós-doutorado na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

“A pobreza tem um caráter geracional. É muito provável que impacto que as famílias estão sofrendo agora tenha reflexos no futuro”, afirma economista

“Além disso, indicamos também a elaboração de políticas voltadas aos jovens e crianças que estão em casa, como políticas de acesso à internet para os alunos de escolas públicas, porque a pobreza tem um caráter geracional”, afirma a economista e demógrafa.

“Então esse impacto de agora que as famílias estão sofrendo não vai durar apenas um ano ou dois. É muito provável que isso se estenda e tenha reflexos no futuro também.”

Para Cardoso, a demora do governo para retomar o auxílio em 2021 e os baixos valores estabelecidos mostram o descaso do governo com a população e com o combate às desigualdades. “Essas coisas deveriam ser prioridades”, avalia.

Quanto à viabilidade de se estender o auxílio enquanto durar a pandemia, Nassif-Pires avalia que a restrição financeira imposta pelo teto de gastos é uma limitação política.

“O espaço fiscal poderia existir, mas existe um embate político por esse espaço”, afirma.

“Pensando de forma estratégica, o custo do auxílio emergencial não é somente o seu valor de face, porque há um retorno disso. Ele faz com que a economia continue funcionando, então seu custo líquido é muito menor do que aquele que vai aparecer no Orçamento.”

Além disso, a professora destaca que o auxílio emergencial tem papel fundamental no controle da pandemia.

“As pessoas que estão na extrema pobreza e na pobreza não têm a possiblidade de escolher cuidar de sua saúde. Elas estão numa situação de vida ou morte diária e não podem deixar de trabalhar, mesmo que estejam doentes ou trabalhando em situações precárias e expostas à pandemia”, diz a economista.

“Manter a economia funcionando apesar da emergência de saúde, às custas de as pessoas precisarem se expor para sobreviver, tem impacto sobre a própria continuidade da pandemia. O problema econômico é resultado do problema sanitário.”

FONTE: BBC

SINDICATO ALERTA PARA CUIDADO E PROTOCOLOS COM NOVAS REGRAS PARA RESTAURANTES, PARQUES E MUSEUS A PARTIR DE SÁBADO

O governo do Estado confirmou nesta quinta-feira (22) a atualização de alguns protocolos do modelo de distanciamento controlado. A decisão foi tomada em reunião do Gabinete de Crise, e as novas medidas passam a valer a partir da 0h de sábado (24). Sindicato alerta para atenção às medidas de segurança e distanciamento.

Foram alteradas regras para restaurantes, parques, museus, condomínios e competições oficiais na bandeira vermelha – o limite para cogestão no atual cenário de bandeira preta no Rio Grande do Sul. O decreto com as alterações será publicado nesta sexta-feira (23).

TODOS PRECISAM CUIDAR DE TODOS

Na decisão, os especialistas do Gabinete de Crise chamaram a atenção para a necessidade de se cumprirem os protocolos em todas as bandeiras.

Isto é  reforçado pelo presidente do Sindicato, Rodrigo Callais. “Temos que nos preocupar com a segurança e a saude de trabalhadores e clientes. Por isso é fundamental o uso obrigatório e correto de máscara, distanciamento físico, não aglomeração, manutenção de janelas e portas abertas ou sistema de renovação de ar, além da limpeza constante das mãos e dos ambientes”, alertou.  “Temos que estar muito vigilantes quanto ao cumprimento dos protocolos, pois temos de proteger a saúde e a vida dos trabalhadores e clientes, isto é fundamental para que haja a retomada gradativa da economia.”

Para Callais, cada trabalhador e trabalhadora das áreas da hotelaria e gastronomia precisam ser fiscais das medidas de segurança, orientar clientes e colegas, para que todos estejam protegidos ao máximo nos seus locais de trabalho e nas suas atividades. 

CONFIRA O QUE MUDA A PARTIR DE SÁBADO:

Regra geral de horários

Restaurantes

Autorização de operação presencial em restaurantes, lancherias, cafeterias e similares até as 22h para ingresso de clientes e saída até as 23h, também aos finais de semana e feriados.

Protocolos na bandeira vermelha

Parques

Autorização para parques e reservas naturais, jardins botânicos e zoológicos receberem público, desde que limitado a 25% da capacidade, tanto em espaços abertos quanto fechados, exclusivamente para locais com Selo Turismo Responsável.

Parques temáticos, parques de diversão, parques de aventura, parques aquáticos, atrativos turísticos e similares já estavam autorizados a abrir espaços abertos e, agora, poderão abrir espaços fechados também, desde que respeitado o limite de 25% da lotação e o Selo Turismo Responsável.

Museus

Os museus poderão abrir ao público, com limite de 25% da capacidade e grupos de no máximo seis pessoas por monitor, mediante agendamento.

Condomínios

Será permitido o acesso a áreas de lazer para crianças, somente em espaços abertos, nos condomínios. No entanto, áreas comuns, como espreguiçadeiras, saunas, salões de festas, churrasqueiras compartilhadas e demais locais para eventos sociais e de entretenimento, devem permanecer fechadas.

Campeonatos oficiais de futebol

Foi retirada a restrição de horário para realização de campeonatos esportivos oficiais. Com isso, jogos de futebol podem voltar a ocorrer a qualquer horário (antes o limite era 20h). Segue a proibição de público nos estádios.

Outras competições esportivas

Autorização exclusiva para campeonatos esportivos chancelados por ligas estaduais e nacionais, federações e confederações nacionais e internacionais reconhecidas pelo Sistema Nacional do Desporto (SND).Precisam de autorização prévia dos municípios sede e participação exclusiva de atletas federados ou inscritos em entidades reconhecidas pelo SND. Também com proibição de público.

Com informações GZH

BRASIL ENTRA MAIS UMA VEZ NA LISTA DA OIT DE SUSPEITOS DE VIOLAR NORMAS TRABALHISTAS

País foi incluído em lista preliminar com 40 nomes, suspeito de desrespeitar convenção sobre negociação coletiva e sindicalização.

Nos últimos anos, o Brasil se tornou frequentador assíduo das listas de países que desrespeitam normas trabalhistas. Aconteceu de novo nesta terça-feira (20), quando o Brasil foi incluído em uma lista preliminar, divulgada pela Comissão de Aplicação de Normas e publicada na página da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado, Rodrigo Callais, a denúncia é reflexo dos inúmeros ataques que os direitos trabalhaistas e as organizações sindicais vêm sofrendo nos últimos anos. Ele cita como exemplo a chamada “Reforma Trabalhista”, que destruiu direitos, fragilizou as relações trabalhistas e não gerou empregos como prometim.

SINDICATOS ATACADADOS

Trata-se de uma lista de países suspeitos de violar convenções internacionais. No caso do Brasil, a Convenção 98 da OIT, que trata do direito de sindicalização e de negociação coletiva. Essa convenção foi ratificada pelo Brasil em 1952 – é uma das 80 assinadas pelo país, integrante da OIT desde sua origem, em 1919. Peritos veem incompatibilidade entre essa norma e a “reforma” da legislação trabalhista de 2017, que flexibilizou direitos.

REDUÇÃO DE DIREITOS

A relação divulgada hoje é a chamada long list, a lista maior, que requer investigação. Dependendo do resultado, os países podem passar para a short list. Em 2019, por exemplo, o Brasil entrou na chamada “lista curta”, uma relação de 24 países violadores de normas. Com isso, repetiu o feito do ano anterior.

A origem é a mesma: a “reforma” trabalhista implementada em 2017. Mas o Brasil já vinha sendo observado até mesmo antes da Lei 13.467, sob a suspeita de que o princípio do negociado pode prevalecer sobre a legislação, mesmo reduzindo direitos.

A “lista curta” será analisada em junho, quando a OIT realizará a sua 109ª Conferência. O evento não pôde ser realizado em 2020, devido à pandemia de covid-19. A conferência reúne representantes de governos, trabalhadores e empregadores dos 187 países-membros.

FONTE: RBA

CTB, centrais e movimentos sindicais ainda pressionam pelo auxílio emergencial de 600 reais

Esta terça-feira, 20 de abril, foi marcada pela continuidade da luta pelo auxílio emergencial de R$ 600. Em todo o país, manifestações virtuais pressionaram por um valor que ajude a viabilizar o distanciamento social e a vacinação em massa sem o sacrifício de mais vidas

Com o mote “queremos vacina no braço e comida no prato”, as centrais sindicais, os movimentos sociais e centenas de organizações que integram o movimento Renda Básica que Queremos, responsável pela campanha com a hashtag #AuxílioAtéOFimdaPandemia, se uniram para realizar as manifestações em todo o Brasil.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadoes em Hotelaria e Gastronomia de Gramado, Rodrigo Callais, é preciso proteger os trabalhadores e a população mais vulnerável enquanto não chega a vacina. “Tem faltado apoio governamental, tanto para trabalhadores quanto para quem está desempregado. O valor do auxílio emeregencial de R$ 150 é irrisório”, acentuou.

O país, que deve passar dos 14 milhões de casos de covid-19 e mais de 375 mil mortes em decorrência da doença nesta terça, enfrenta ainda as consequências sociais e econômicas que empurraram pelo menos 125 milhões de brasileiros para insegurança alimentar, como revelou o levantamento de um grupo de pesquisa da Universidade Livre de Berlim. Os pesquisadores indicaram que a fome no país em 2020 superou os níveis registrados no início da década passada. Cerca de 59,4% da população não teve acesso a alimentos na quantidade e qualidade ideais.

Apesar do cenário, o governo federal decidiu reduzir o valor do auxílio emergencial. Em sua fase inicial, no ano passado, o benefício foi fixado em R$ 600 por pressão da oposição no Congresso Nacional e de diversos movimentos da sociedade civil. Mas, depois, caiu pela metade, com três meses de paralisação após dezembro. Apenas agora, em abril, o auxílio voltou a ser pago. No entanto, com o valor mínimo de R$ 150, direcionado quase à metade dos beneficiários (47%) definidos pelo governo como “famílias unipessoais”. O teto da nova rodada auxilia no máximo com R$ 375 as mães solo, cerca de 9% do total de beneficiários.

“O desemprego cresce e o auxílio emergencial desce”, observou o presidente da CTB, Adilson Araújo, em live organizada pelas centrais sindicais que reuniu parlamentares e diversas organizações sociais. “O Brasil vive uma grande tragédia”, observou o sindicalista.

“Não podemos desistir da luta pelos R$ 600 e da discussão por um auxílio emergencial digno. Porque a gente sabe que o auxílio, com a vacinação em massa, é o que vai garantir vida e o pós-pandemia. Nós só teremos pós-pandemia se a gente acertar na estratégia”, destaca a diretora de Relações Institucionais da Rede Brasileira de Renda Básica, uma das organizações da campanha, Paola Loureiro Carvalho.

Assistente social e especialista em gestão de Políticas Públicas na Perspectiva de Gênero e de Promoção da Igualdade Racial, Paola contestou, em entrevista ao Jornal Brasil Atual, o descaso do presidente Bolsonaro com o auxílio que chama de “quebra galho”.

“Ele está minimizando a necessidade do povo brasileiro de sobreviver nesse momento de pandemia. Bolsonaro desconsidera e joga sobre os ombros dos mais pobres a questão de manter a economia em funcionamento, mas o peso maior é do Executivo, que precisa ter um governo propositivo e combativo de fato enquanto não temos vacina. Temos que ter um auxílio emergencial garantindo que as pessoas possam manter o mínimo de distanciamento e dignidade para sobreviver até que as medidas sanitárias cheguem a todos nós”, enfatizou.

FONTE: PORTAL CTB

Não deixe de tomar a segunda dose da vacina, saiba porquê

O Ministério da Saúde divulgou números de pessoas que estão com a segunda dose das vacinas contra covid-19 atrasada no Brasil. São 1,5 milhões de pessoas que não compareceram no prazo para o reforço da imunização. As vacinas disponíveis no Brasil, a CoronaVac e a AstraZeneca, exigem duas doses. A falha pode implicar em problemas individuais e coletivos.

A eficácia das vacinas é comprometida caso não sejam administradas a segunda dose. A da CoronaVac é indicada de 21 a 28 dias após a primeira; e a AstraZeneca após 12 semanas. Além da ausência de imunidade para o indivíduo, existem riscos que podem comprometer a vacinação de todos. “O abandono da segunda dose é receita para criar mais variantes. Mas desta vez, resistentes às vacinas”, alerta o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino.

“Quem toma só uma dose pode desenvolver imunidade parcial. O que não seria suficiente para proteger a pessoa do vírus. Mas pode ser suficiente para selecionar linhagens virais que escapam dessa imunidade”, completa o cientista. Então, a indicação para aqueles que estão com a vacina em atraso é para que compareça o mais rápido possível em uma Unidade Básica de Saúde para a finalização da imunização.

Entenda as diferenças entre as vacinas de covid-19 Para quem atrasou

A neurocientista, divulgadora científica e uma das coordenadoras da Rede Análise Covid-19, Mellanie Fontes-Dutra, explica que “somente com o regime completo e acelerando a vacinação para toda a população indicada é que todos nos beneficiaremos da proteção”, e reafirma que “se você acabou perdendo o prazo da segunda dose, busque o posto de vacinação para tomá-la o mais breve possível”.

Embora a orientação seja essa, fica o alerta dos cientistas para que não atrase a segunda dose. Mellanie explica que ” não temos dados de imunogenicidade (da CoronaVac) e eficácia pra isso (intervalos maiores). Temos pra 14 dias e 21-28 dias”.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, também afirmou em entrevista concedida à GloboNews no início do mês que, mesmo em atraso, a indicação é para tomar o mais rápido possível. Dimas afirma que existem indicadores que apontam para a eficácia, mesmo com período maior entre as doses. “Se for em 30 dias, em 45, não importa. Não há prejuízo. O que não pode é não ter a segunda dose”, disse o responsável pelo instituto que produz e elabora estudos sobre a CoronaVac.

O presidente do Sindicato, Rodrigo Callais, reforça a preocupação: “estamos dependendo muito do êxito da vacinação em massa para que possamos retomar a normalidade das nossas vidas, a economia, os empregos; e para isso é fundamental que todos sejam devidamente imunizados com as duas doses, e o mais rápido possível. Infelizmente ainda está muito lento o processo de imunização no Brasil”.

FONTE: RBA

Senado aprova afastamento de gestantes do trabalho presencial durante a pandemia

O Senado aprovou a proposta da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) que determina o afastamento da gestante do trabalho presencial durante a pandemia, para proteger essas mulheres da contaminação pelo coronavírus.

Conforme o Projeto de Lei da deputada e outras 15 parlamentares, a gestante ficará à disposição para trabalho remoto. O texto foi aprovado na forma do substitutivo apresentado pela relatora, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), cuja redação esclarece que não haverá prejuízo à remuneração da gestante.

“Além do acesso das gestantes a serviços de saúde adequados, entendo que, com urgência, deve-se diminuir o risco de que sejam infectadas”, disse a relatora. “O isolamento social é a forma mais eficaz de evitar a Covid-19, e qualquer infecção grave pode comprometer a evolução da gestação”, afirmam as autoras.

Segundo o presidente do Sindicato, Rodrigo Callais, a medida é muito importante porque a mulher não pode, jamais, ser penalizada pelo fato de ser mãe, ser geradora da vida. “É uma questão de humanidade, segurança e saúde para as mulheres trabalhadoras que estão em seu período de gestação”, completou.

Agora a matéria segue para sansão do executivo.

Com agências.

Trabalhadores da Caracol Chocolate, da cafeteria e sorveteria, aprovam implementação da Taxa de Serviço

O Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado realizou assembleia com os funcionários da Caracol Chocolate  que trabalham na cafeteria e sorveteria nesta sexta-feira, 16, para tratar da implementação da cobrança da taxa de serviço – a taxa de 10%.

Com o distanciamento e as medidas de segurança necessárias, os trabalhadores e as trabalhadoras avaliaram e aprovaram o Acordo Coletivo de Trabalho referente ao funcionamento e distribuição de valores da taxa de serviço.

Trabalhadores aprovam acordo

– os valores serão pagos em folha de pagamento;

– os trabalhadores optaram por receber o valor mesmo no período de gozo de férias;

– os novos empregados receberão 50% do valor de um trabalhador efetivo enquanto estiverem em período de experiência. 

O Presidente do Sindicato, Rodrigo Callais, reforçou a importância de a taxa de serviço ser paga em folha e registrada em carteira de trabalho. “Este valor representa uma parte importante da remuneração, servindo inclusive como base de cálculo de férias, 13° salário, FGTS e contribuição previdenciária”.

O Diretor do Sindicato Silvano “Narizinho” fez uma apresentação do sindicato e dos benefícios aos quais os associados têm direito.