Taxa de juros é a maior desde maio de 2017. Entenda o impacto da alta no seu bolso

A notícia de que o Banco Central aumentou a taxa básica de juros (Selic) pela oitava vez em menos de um ano, não costuma chamar muito a atenção do trabalhador, da trabalhadora nem dos desempregados. Mas, devia, e muito. A população tem muito a perder com os aumentos decididos pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do BC. A economia do país também.

O Copom elevou, na quarta-feira(2), a taxa básica de juros de 9,25% para 10,75% ao ano. A Selic está agora no maior patamar desde maio de 2017, quando os juros eram de 11,25% ao ano. Em março de 2021, o índice estava em 2%.

Isso prejudica a população, em especial a mais pobre, que usa créditos porque o salário não paga todas as contas ou não tem como pagar a vista uma casa própria ou até um eletrodoméstico.

Os juros mais altos impactam os orçamentos da população e serão sentidos no bolso quando a pessoa for:

. pagar os juros do cheque especial,
. pagar faturas do crédito rotativo dos cartões de crédito;
. fazer ou pagar financiamentos, especialmente o imobiliário,
. ir ao supermercado e perceber que os preços cobrados pelos alimentos e produtos dispararam; e,
. na hora em que vai procurar emprego.

Famílias com orçamentos comprometidos sofrerão mais

Os orçamentos das famílias já estão comprometidos e a situação vai piorar, afirma a técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese), Adriana Marcolino.

Em dezembro de 2021, o número de famílias endividadas atingiu 76,3%, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o maior valor desde o início da pesquisa, em 2010.

As despesas com juros do cheque especial, do cartão de crédito, do empréstimo consignado são as maiores vilãs do orçamento familiar. Quem já não consegue manter as contas em dia vai sentir ainda mais no bolso o peso das dívidas.

“As famílias já têm queda em seus rendimentos, com salários mais baixos e usam o crédito para tapar buracos no orçamento. Só que quando aumenta a taxa de juros, o crédito ao consumidor dispara, já quando a Selic cai, quem tomou o empréstimo mal sente essa queda nos juros cobrados”, diz a técnica.

A técnica explica que a população vai sentir mais diretamente no bolso a alta de juros dentro de um período de seis meses. O primeiro impacto, diz, é nas contas públicas do governo, que deverá pagar mais pelo dinheiro que toma emprestado, os títulos públicos. E isso também afeta a população porque compromete a recuperação econômica e, consequentemente, a geração de emprego e renda.

Toda vez que os juros sobem e o governo paga mais pelos títulos públicos, a União fica com menos dinheiro para investir em políticas públicas necessárias para manter a economia funcionando, detalha a técnica do Dieese.

“E ainda reforça o discurso de economistas conservadores e de instituições financeiras de que é preciso manter o teto de gastos públicos, que impede que o governo faça investimentos, de que é preciso privatizar estatais e diminuir o tamanho do Estado na economia”, complementa.

“Mas, sem investimento público não se gera emprego, sem emprego, não há distribuição de renda e a economia não cresce”, destaca Adriana.

A técnica do Dieese reforça ainda que embora a equipe do Copom diga que a alta nos juros é necessária para conter a inflação, já que com empréstimos mais caros, a circulação de dinheiro é menor, num momento de crise como este que o país passa, há o perigo de ser um tiro no pé e o Brasil não cresça e pior, pode entrar em estagflação, que significa inflação somada à recessão.

Compra da casa própria adiada

Com a crise econômica, altas taxas de inflação, juros e desemprego, realizar o sonho da casa própria que já estava difícil, vai ficar quase impossível.

Desde janeiro do ano passado cerca de 3 milhões de famílias deixaram de ter acesso ao financiamento imobiliário por conta do maior custo do crédito para compra do imóvel próprio, de acordo por Alberto Ajzental, coordenador do curso de Desenvolvimento de Negócios Imobiliários da FGV (Fundação Getulio Vargas), que fez os cálculos para o G1.

O professor explicou à reportagem que a cada variação de 2,5% da Selic, há o aumento de um ponto percentual no Custo Efetivo Total (CET) envolvido na contratação de um financiamento. E a cada um ponto de aumento do CET, 1 milhão de famílias, aproximadamente, perdem a condição financeira de comprar um imóvel.
As próximas reuniões do Copom estão marcadas para ocorrer será dias 15 e 16 de março, e os economistas não descartam um novo aumento na taxa de juros.

FONTE: PORTAL DA CUT

Casos de covid entre crianças disparam, mas apenas 5% já foram vacinadas no RS

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou nesta segunda-feira (31) que, até esta manhã, 49,4 mil crianças de 5 a 11 anos há haviam recebido a primeira dose infantil da vacina contra a covid-19. De acordo com vacinômetro da SES, a população do Rio Grande do Sul nessa faixa etária é de 964.273, o que significa que apenas 5% dela já recebeu a primeira dose.

Por outro lado, a SES também informou que 23 mil crianças, entre zero e 14 anos, testaram positivo para a covid-19 no mês de janeiro. O número é quase igual ao de crianças nessa mesma faixa etária que testaram positivo para a doença em todo o ano de 2020, 25 mil, e pouco mais de um terço do total de 2021, quando 62,8 mil crianças de 0 a 14 anos tiveram casos registrados.

Entre adolescentes, de 12 a 17 anos, o vacinômetro do governo do Estado informa que 85% receberam a primeira dose e 49,6% já receberam a segunda dose.

A SES aponta que o aumento dos casos entre crianças é resultado do avanço da variante ômicron, que já representa 95% de todos os casos de covid-19 no Rio Grande do Sul. Diante do cenário, o governo do Estado reforçou a mensagem de que é importante que todas as crianças acima de 5 anos sejam vacinadas.

Especialista em saúde da Política de Saúde da Criança da SES, Jeanice Cardoso alerta ainda que o número real de casos entre crianças deve ser muito superior, uma vez que, na maioria das vezes, as crianças apresentam quadros leves ou assintomáticos.

“Apenas de 2% a 3% das crianças complicam, mas em uma grande população esse índice é preocupante, principalmente sendo prevenível por meio da vacina. Não sabemos que sequelas a doença pode deixar nas crianças, que ainda estão com o corpo em formação. Por outro lado, as vacinas já têm segurança e eficácia comprovadas pela comunidade científica”, diz.

Jeanice destaca ainda que, mesmo sendo assintomáticas, as crianças tornam vetores da doença para pessoas mais velhas ou mais vulneráveis a complicações. “Ressaltamos o papel social da imunização, tanto para adultos quanto para crianças. A ação das vacinas é, principalmente, coletiva e menos individual”, afirma.

FONTE: SUL 21

SINTRAHG vence ação coletiva que beneficia trabalhadores demitidos pelo Hotel Varanda das Bromélias

Ação coletiva movida pelo SINTRAHG contra algumas empresas que, no início da pandemia, demitiram seus funcionários e pagaram apenas metade das verbas rescisórias, teve vitória em favor dos trabalhadores. Essa ação obriga as empresas a pagarem o valor integral das rescisões de contrato, mesmo tendo passado quase dois anos do ocorrido. Foi o caso dos trabalhadores demitidos pelo Hotel Varanda das Bromélias que nesta semana estão recebendo seus direitos.

TRABALHADORA ESTEVE NO SINDICATO PARA RECEBER SEUS DIREITOS

VITÓRIA CONTRA A FAKE NEWS DO BOLSONARO

Segundo o presidente do SINTRAHG, Rodrigo Callais, o problema começou quando o presidente Bolsonaro disseminou essa interpretação errada. “No inicio da pandemia, várias empresas demitiram seus empregados pagando pela metade algumas das verbas rescisórias, isso foi disseminado pelo Presidente da República que as empresas poderiam utilizar desta prática. O Sindicato, discordando desta tese, buscou o judiciário com várias ações coletivas, para garantir o pagamento integral das rescisões”, informou Callais.

Callais disse que a direção do SINTRAHG está feliz com o resultado da ação, pois a justiça foi feita e os direitos dos trabalhadores são sagrados. “Hoje estamos muito felizes em puder repassar os valores para os trabalhadores e trabalhadoras que tiveram seus direitos negados na hora de sua demissão, com a ação do Sindicato, corrigimos esse erro e colocamos o dinheiro no bolso do trabalhador .”

SINTRAHG reune-se com deputado que preside a Frente Parlamentar do Turismo no RS

Na manhã desta sexta-feira, 14, a direção do SINTRAHG recebeu a visita do deputado estadual Dalciso Oliveira, PSB, que é presidente da Frente Parlamentar do Turismo.

Na conversa, o SINTRAHG apresentou as demandas dos trabalhadores do setor, como qualificação profissional, valorização, políticas públicas de habitação e transporte publico, entre outros assuntos.
Já sobre os desafios de 2022 e o processo eleitoral, debateu-se sobre a importância do protagonismo da classe trabalhadora nos rumos do país.

Para o presidente do SINTRAHG, Rodrigo Callais, foi uma conversa importante que reforça o papel social do Sindicato, além de ter aberto mais um canal de diálogo com o deputado, sendo importante para a categoria ter suas demandas recebidas pela Assembléia Legislativa.

Participaram da conversa com o deputado, além de Callais, os diretores Silvano Silva e Luiz Luzimar Mirapalhete.

URGENTE: Vacinar crianças é essencial para evitar mortes, afirma Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz divulgou no dia 28 de dezembro uma nota técnica sobre a necessidade de disseminação da vacina contra a covid-19 em crianças. A Fiocruz, referência em epidemiologia no Brasil e reconhecida globalmente, assinalou a importância. “A publicação, embasada em estudos e critérios científicos, ressalta que a imunização da faixa etária de 5 a 11 anos vai colaborar com a mitigação de formas graves e óbitos por covid-19 nesse grupo, reduzirá a transmissão do vírus. E será uma importante estratégia para que as atividades escolares retornem ao modo presencial”, informa.

O posicionamento está em consenso com a comunidade acadêmica global. Em 39 países, o processo já iniciou. No Brasil, o avanço da vacinação enfrenta a oposição do presidente negacionista Jair Bolsonaro. O presidente atuou durante toda a pandemia para impedir a mitigação das mortes. Além disso, disseminou mentiras sobre a eficácia e segurança de vacinas; em especial para os mais jovens. Opositor à ciência, Bolsonaro mesmo afirma não ter se vacinado e diz que não deixará sua filha mais nova, de 11 anos, tomar o imunizante.

A posição da Fiocruz também é compatível com análise da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão do governo vem sofrendo perseguição do presidente e de apoiadores após seguir a ciência e recomendar a vacinação. “Mais uma vez reiteramos que os pais de crianças de 5 a 11 anos devem ser claramente informados dos benefícios da vacinação e respeitados em suas decisões, quaisquer que sejam as decisões que tomem, quanto a aplicação da vacina contra a covid-19 em seus filhos”, disse a Anvisa em extensa nota técnica divulgada na última quinta-feira (23).

Negacionismo mata

“A desinformação ameaça o sucesso dos programas de vacinação em todo o mundo”, afirma a agência, defendendo ações coordenadas para combater rapidamente a disseminação de notícias falsas sobre as vacinas. “Não podemos assistir ao desmonte na confiança em usar um produto que salva vidas”, completou o órgão.

A Fiocruz ressalta que indicadores “de mundo real”, ou seja, sobre a aplicação de vacina em crianças em andamento, são positivos e inddubitáveis. “Os mais recentes indicadores mostram que, nos EUA, cerca de 5 milhões de crianças entre 5 e 11 anos de idade já foram imunizadas, sem eventos adversos significativos. O sistema de vigilância de eventos adversos dos EUA registrou 8 casos de miocardite em mais de 7 milhões de vacinados, todos com evolução favorável”.

Caso sério

Ao contrário do que dizem os negacionistas apoiados por Bolsonaro, a covid-19 representa um sério risco para crianças. Além da possibilidade mais alta da chamada covid longa, com efeitos duradouros, nestas faixas etárias, o Brasil é um dos recordistas de mortes de crianças. “No Brasil, até a Semana Epidemiológica 48, em 4 de dezembro de 2021, foram hospitalizados por SRAG, confirmados por Covid-19, 19,9 mil casos abaixo de 19 anos. Na faixa etária de menores de 1 ano foram notificados 5.126 casos, de 1 a 5 anos 5.378 casos e, de 6 a 19 anos, 9.396 casos. Em relação aos óbitos, notificados 1.422 por SRAG confirmados por Covid-19, 418 em menores de 1 ano, 208 de 1 a 5 anos e 796 de 6 a 19 anos”, aponta a Fiocruz.

Também pesa sobre as crianças, a prevalência de casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica associada à Covid-19 (SIM-P). “64% das crianças e adolescentes acometidos tinham entre 1 e 9 anos de idade, com necessidade de internação em UTI de 44,5% das crianças hospitalizadas e letalidade de 6%. A SIM-P é uma grave complicação da infecção pelo Sars-CoV-2 em crianças, uma condição que gera inflamações em diferentes partes do corpo, incluindo coração, pulmões, rins, cérebro, pele, olhos ou órgãos gastrointestinais”, alertam os cientistas.

Saúde mental das crianças

As crianças também possuem um papel especial na disseminação do vírus. Em razão da frequência escolar e da natureza das atividades comuns, como brincadeiras, elas acabam servindo de vetores do vírus. Sem controle da disseminação, o mundo fica suscetível ao surgimento de novas variantes, que se beneficiam da circulação intensa. “Embora crianças adoeçam menos por Covid-19 e menos frequentemente desenvolvam formas graves da doença, elas transmitem o vírus na comunidade escolar e também fora dela”.

A ONU já classifica a covid-19 como “desastre geracional” em relação às perdas educacionais. Uma vacinação ampla para os mais jovens, aliada a medidas como uso de máscaras, garante a segurança necessária para a continuidade do convívio e dos estudos. “A vacinação de crianças é, portanto, uma alternativa robusta para garantir a continuidade de oferta de escola na forma presencial (…) O retorno às atividades escolares presenciais de forma regular permite a identificação e o cuidado de alunos com diferentes vulnerabilidades, muitas acentuadas pela pandemia. Dentre elas, as questões emocionais e o resgate das situações de evasão escolar após longo período sem escola”.

Balanço

Desde setembro o Brasil enfrenta a pandemia “às cegas” sem dados concretos sobre a realidade do surto. Mesmo assim, o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) apontou hoje (28) 171 mortes no país. Durante a pandemia de H1N1, em 2009, por exemplo, as mortes pelo vírus no país estavam na casa de 20 por dia. Desde o início do surto de covid-19, em março de 2020, ao menos 618.705 pessoas morreram, número seguramente subnotificado. Também nas últimas 24 horas, houve registro de 8.430 novos casos, totalizando 22.254.706.

FONTE: RBA

Não ser incomodado nas férias é direito do trabalhador, aponta auditor fiscal

Mesmo antes da pandemia, muitas pessoas estavam, de forma exagerada, sendo procuradas por seus patrões em mensagens de aplicativos fora de horário de trabalho. Na pandemia, com as medidas de proteção contra a Covid-19, as coisas ficaram ainda piores, mas pelo bem da saúde mental e o direito ao descanso remunerado, o trabalhador tem direito de dizer que não quer participar de grupos, de não ser incomodado em seu período de descanso e não ser discriminado em seu ambiente de trabalho por essa opção.

A afirmação foi feita ao Portal CUT pelo auditor fiscal, Francisco Luis Lima. Segundo ele, são cada vez mais comuns os relatos de pessoas incomodadas por serem obrigadas pelas empresas a participar de grupos de trabalho pelo WhatsApp durante o seu período de descanso após 12 meses de trabalho. Além disso, ele destaca a importância do total descanso para a saúde mental.

“É o mal do século 21. Você vai a um restaurante e estão todos olhando para o celular, respondendo mensagens. As pessoas estão ‘plugadas’ no trabalho 24 horas por dia. Com a desculpa de vestir a camisa da empresa, vão acabar vestindo uma camisa de força”, afirma Lima.

Sem medo

O temor de perder o emprego por não responder as mensagens dos chefes, mesmo no período de férias, tem sido comum, especialmente em épocas de recordes de desemprego, diz o advogado José Eymard Loguercio.

“É comum ouvir do trabalhador que sofre pressão psicológica de que se não atender a chefia, mesmo em férias, ele poderá ser dispensado e sua insegurança aumenta ainda mais com o alto índice de desemprego”.

Ele conta que o chamado ‘período de desconexão’ tem sido cada vez mais desrespeitado com a facilidade de comunicação, seja por e-mail corporativo ou pelo WhatsApp.

“O desrespeito é tão comum que alguns países regulamentaram o direito de ‘desconexão’ do trabalhador. No Brasil, não temos isso previsto na legislação, mas no período de férias está implícito este direito”, explica o advogado.

Confira o que diz a CLT sobre o direito das férias

  • Todo trabalhador e trabalhadora tem direito a 30 dias de férias, após 12 meses de trabalho
  • Só é permitida a ‘venda’ de 10 dias de férias
  • O empregador deverá efetuar o pagamento das férias até dois dias antes do período
  • A partir da 6ª falta não justificada durante o período aquisitivo, o trabalhador pode ter esses dias descontados do período das férias
  • Integrantes da mesma família que trabalhem na mesma empresa têm direito a tirar férias no mesmo período
  • Estudantes têm o direito de conciliar as férias escolares com a do trabalho
  • Demitido sem justa causa antes de completar 12 meses de trabalho têm direito à remuneração relativa ao período incompleto
  • O início das férias não pode coincidir com a antevéspera ou a véspera de feriados e do repouso semanal remunerado – a ideia é que o empregado não seja prejudicado com férias de períodos curtos, que de alguma forma já incluam feriados e o repouso, e assim ele tenha menos dias de descanso. Férias a partir deste período só por necessidade do próprio trabalhador.
  • O trabalhador não pode prestar serviço a outra empresa, exceto se essa condição estiver exigida em outro contrato de trabalho regular.

FONTE: PORTAL CUT

Assembleia define Taxa de Serviço no Master Hotels

Em assembleia geral dos trabalhadores do Master Hotels foi aprovado Acordo Coletivo de Trabalho, ACT, referente ao funcionamento e a distribuição da taxa de serviço, a taxa dos 10%.

A Taxa de Serviço é muito importante na composição da renda da categoria. Ela nunca deve ser “por fora” e precisa ser definida em
um ACT, em assembleia geral dos trabalhadores da empresa com a presença do Sindicato. Isto garante a legalidade, a transparência e a democracia na definição dos critérios de sua distribuição entre os empregados.

O presidente do Sintrahg, Rodrigo Callais, e o Diretor Silvano “Narizinho”, aproveitaram a oportunidade da assembleia para apresentar um balanço da campanha salarial vitoriosa deste ano e as vantagens de ser associado ao Sindicato.

Semana de assembleias sobre Taxa de Serviço

Nesta semana que passou, o SINTRAHG seguiu com as assembleias para definição dos Acordos Coletivos de Trabalho relativos a taxa de serviço: na Pizzaria Hector, Cantina Pastasciuta, no Restaurante Neni e Restaurante Tarantino.

As assembleias definiram, de forma democrática e segura, com a presença do Sindicato, a maneira coimo serão distribuídos os recursos advindos da taxa dos 10% em cada uma das empresas.

Lembrando que a taxa de serviço é Lei e um direito do trabalhador, mas que necessita de um Acordo Coletivo para valer. A taxa jamais pode ser paga “por fora”. “Caso sua empresa esteja agindo assim, denuncie no Sindicato”, alertou o presidente do SINTRAHG, Rodrigo Callais.

CAMPANHA SALARIAL

As assembleias também serviram para o SINTRAHG apresentar um balanço resumido da última campanha salarial, na qual a categoria conquistou reajuste com aumento real no piso e reposição do INPC nos demais salários, além da manutenção dos direitos da Convenção Coletiva de Trabalho por dois anos.

O presidente Rodrigo Callais e o Diretor, Silvano “Narizinho”, também aproveitaram para mostrar as vantagens de ser associado ao Sindicato.

Restaurante Tarantino
Cantina Pastasciuta

Restaurante Neni

Pizzaria Hector

PROMOÇÃO VALES-COMBUSTÍVEL TEM GANHADORES

Com os preços dos combustíveis nas alturas, a promoção do Sintrahg com o Posto Gramado Ipiranga que beneficia os associados do Sindicato com desconto de 6% ao abastecer tem sido muito bem recebida pela categoria.

Neste mês de outubro, quem abasteceu pôde concorrer a vales-combustível.
foram 3 ganhadores: Jean Paul Antunes dos Santos, Alexandra Machado e Juliana Xavier. Ambos foram sorteados com um vale-combustível de R$ 100 cada um.

Para o presidente do Sindicato, Rodrigo Callais, essa promoção visa valorizar a participação dos sócios na entidade. “Nós, no Sindicato, valorizamos muito essa união, e estamos trabalhando para trazer cada vez mais benefícios para os associados; e muita luta em favor dos direitos da categoria”, enfatizou.

Para novembro, segue a promoção do desconto de 6% ao abastecer.

SINTRAHG conquista 12,58% de reajuste no piso da categoria e 11,08% para os demais salários

Os trabalhadores e as trabalhadoras da hotelaria e gastronomia de Gramado, mesmo em período no qual ainda persiste a pandemia, conquistaram o melhor índice de reajuste salarial do RS e um dos melhores do Brasil no segmento. O acordo, que foi fechado pelo SINTRAHG após muitas reuniões de negociação junto ao setor patronal, garantiu aquilo que era a principal reivindicação da categoria: reajuste com aumento real no piso, que ficou em 12,58%, ou seja, 1,5% acima da inflação. Será pago em duas vezes: 8,86% agora e 3,72% em março de 2022. Com o índice, o valor do piso ficará R$ 1.476,17 em novembro/21 e 1.525,65 em março/22, assim aumentará em R$ 170,48, o que atinge a ampla maioria da categoria que trabalha em hotéis e restaurantes de Gramado.

Já os que ganham acima do piso tiveram o reajuste de 11,08%, que corresponde ao INPC do período. Este reajuste também será pago em duas vezes: 7% agora e 4,08% em março de 2022.

BUSCAR O MELHOR PARA A CATEGORIA: Últimas semanas foram intensas, de reuniões de negociação

DIREITOS GARANTIDOS POR DOIS ANOS

Outra conquista muito importante dessa campanha salarial foi a manutenção dos direitos da Convenção Coletiva de Trabalho pelos próximos dois anos. “Isso dá uma tranquilidade a mais para a categoria em um momento em que a classe trabalhadora sofre muitos ataques nas suas conquistas, tanto por parte dos governos como por parte do empresariado”, assinalou o presidente do Sintrahg, Rodrigo Callais.

Todos os direitos também foram reajustados com base no índice de 11,08%, como o auxílio-creche e auxílio-educação, que é a ajuda de custo para material escolar. Outro direito que teve reajuste foi o abono qualificação profissional, este que corresponde a 12,5% do piso da categoria.

Uma novidade é que a partir de agora o salário sempre será pago até o dia 05 de cada mês. No caso do dia 05 cair em final de semana ou feriado, será pago no próximo dia útil. Anteriormente o salário podia ser pago até o 5º dia útil do mês.

O adicional por tempo de serviço agora ficará unificado como base em triênios, ou seja, a cada três anos consecutivos na mesma empresa, o trabalhador terá direito a um acréscimo de 3% no seu salário. Para quem já recebe anuênio e quinquênio, os valores ficam mantidos, passando a ser triênio a partir de agora.

LUTA PELA VALORIZAÇÃO CONTINUA

Para Rodrigo Callais, o resultado da campanha salarial deste ano foi bastante positivo tendo em vista que a negociação ocorreu ainda em período marcado pela crise da pandemia. O reajuste no piso foi o item mais votado na pesquisa realizada pelo Sintrahg em meados de setembro, quando o Sindicato se preparava para iniciar as negociações.

“Sabemos que a nossa categoria foi uma das mais penalizadas com a crise sanitária e a falta de ajuda do governo, por isso merece a recomposição de tudo o que perdeu nestes últimos anos. Por isso consideramos que o reajuste alcançado neste ano foi o melhor possível para este momento. Mas temos que seguir lutando juntos pela valorização no padrão de Gramado, como diz o slogan da nossa campanha”, disse.

Callais acrescentou que os indicadores mostram que haverá uma retomada na economia, em especial no setor do turismo, o que é natural com a diminuição do impacto da pandemia. Mas alerta que os salários seguem muito baixos diante da inflação galopante dos últimos meses.

“As perspectivas para o final do ano em Gramado e na região são extremamente positivas. Nós, do Sintrahg, seguiremos mobilizados para que isso seja revertido em mais renda, mais empregos e melhores condições de trabalho para nossa categoria. Nossa luta não para!”, completou.

SEGUIR LUTANDO PARA ACABAR COM AS DESIGUALDADES

Vamos seguir na luta, ao lado da CTB e dos movimentos sociais, em defesa da vida, com a ampla vacinação, a defesa do SUS, e para que tenhamos uma frente ampla no Brasil para o nosso país retomar o caminho do desenvolvimento com valorização do trabalho, recuperar os direitos perdidos na nefasta reforma trabalhista e na reforma da previdência, recuperar os empregos e derrotar o entreguismo e o negacionismo que tanto mal vêm gerando ao nosso povo.

COMO FICARAM OS VALORES:

  • PISO DA CATEGORIA: R$ 1.476,17 em novembro/21 e 1.525,65 em março/22.
  • REAJUSTE NOS DEMAIS SALÁRIOS: 7% em novembro/21 e 4,08% em março/22, totalizando 11,08%.
  • SALÁRIO DE INGRESSO/PERÍODO DE EXPERIÊNCIA: R$ 1.253,89 em novembro/21 e 1.296,80 em março/22.
  • SALÁRIOS ACIMA DE R$ 4 MIL: 7% em novembro/21, e 2,04% em março/22 e 2,04% em maio/22, totalizando 11,08%.
  • AUXÍLIO-CRECHE: R$ 109,17
  • AUXÍLIO-EDUCAÇÃO: R$ 121,30
  • ABONO QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: 12,5% sobre o piso