“País não está quebrado. Aumento da fortuna de milionários é a prova”, diz economista

Os percentuais de desemprego e endividamento neste período de pandemia estão em patamares mais elevados do que seria possível devido a decisões políticas, que priorizam milionários, como acionistas de grandes empresas e investidores estrangeiros, em detrimento do trabalhador brasileiro. Essa é a avaliação dos economistas Ladislau Dowbor e Juliane Furno, professores da Pontifícia Universidade Católica de Sao Paulo (PUC-SP) e da Universidade de Campinas (Unicamp), respectivamente.


De acordo com dados do ministério da Economia, o PIB (Produto Interno Bruto) de 2020 foi de R$ 7,5 trilhões. Atualmente, a população brasileira, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 212 milhões de pessoas.

Para Ladislau Dowbor, professor titular de pós-graduação da PUC/SP, com esse PIB, não era para a maior parte da população brasileira viver como vive. “O que a gente produz hoje dá 11 mil reais por mês, por família de quatro pessoas; a gente produz muito mais do que o necessário para assegurar a todo mundo uma vida digna e confortável”, resume.

Dos 212 milhões de habitantes, 150 milhões são adultos, no entanto, apenas 44 milhões tem empregos formais. “Ou seja, num país que tem tanta coisa para fazer, tem tanta gente no setor informal, ou desempregados, ou desalentados, isso aqui é um problema! A gente está subutilizando a força de trabalho. Nosso problema não é econômico, é de organização política e social”, pontua.

Ricos mais ricos; pobres mais pobres

Apesar do discurso amplamente divulgado inclusive pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, de que “o Brasil está quebrado“, Ladislau Dowbor, que também foi consultor de agências econômicas e de fomento das Nações Unidas, governos e municípios, lembra que, em 2020, durante a pandemia, em apenas quatro meses, “42 bilionários no Brasil aumentaram as suas fortunas em 180 bilhões de reais”.

Assim, ele chama a atenção para o seguinte paradoxo: como é que aumenta o lucro dos mais ricos, quando a economia está recuando? E responde ao seu próprio questionamento com uma série de elementos, que apontam decisões que privilegiam ricos em detrimentos dos mais pobres: “Desde 1995, os lucros e dividendos distribuídos são isentos de impostos, ou seja, os ricos no Brasil não pagam tributos por seus lucros; além disso, temos 19 milhões de pessoas passando fome e 112 milhões com insegurança alimentar, em contraponto a isso, produzimos, em cereais, 3,2kg por pessoa, por dia”.

Outro ponto levantado por Dowbor diz respeito às elevadas taxas de juros e à condução da Economia no Brasil. “Temos hoje 62 milhões de pessoas que estão enforcadas na dívida, das quais 25% estão simplesmente em bancarrota pessoal. Em contraponto a isso, o governo Bolsonaro transferiu bilhões para os bancos sob o pretexto de gerar crédito às empresas, mas as instituições financeiras não fizeram esse repasse, e o resultado foi mais lucro para estes, e quebradeira nacional. É o caos que está favorecendo grandes grupos internacionais, está favorecendo bancos, e não está favorecendo o país”.

Dowbor lembra ainda que, conforme divulgado pela revista The Economist, o ministro da Economia, Paulo Guedes, é um dos fundadores do banco BTG Pactual, que possui “38 filiais em paraísos fiscais. Para que você tem 38 filiais em paraíso fiscal? Para canalizar para fora o dinheiro. E o cara que é fundador do BTG Pactual, que aliás estava associado com o Credit Suisse nesse processo, é o ministro da Economia”.

Governo nacionalista? Não, “entreguista”

Ladislau Dowbor e Juliane Furno, que é doutora em Desenvolvimento Econômico (Unicamp), concordam que o governo Bolsonaro está longe de ser nacionalista e que tem provocado uma série de prejuízos para a economia brasileira. “Enquanto não mudar esse governo, enquanto se mantiver esse sistema que é essencialmente entreguista, as coisas não vão mudar. Nós precisamos do Estado, mas o Estado é uma ferramenta, depende nas mãos de quem está. Atualmente está nas mãos de uns oportunistas nacionais associados com grandes corporações internacionais”, constata Furno.

Ambos economistas foram entrevistados do Canal Amigos ENFF no YouTube no dia 3 de maio, com transmissão simultânea na TVT, canais do Barão e Ju Furno, para falar de desemprego e conjuntura econômica brasileira.

FONTE: BRASIL DE FATO

Três em cada quatro brasileiros perderam alguém para a covid-19

Segundo levantamento da CNI, pandemia que já matou mais de 407 mil pessoas no Brasil é considerada muito grave ou grave por 89% dos brasileiros.

Ostentando a terrível posição entre os países campeões de mortes causadas pela covid-19 desde o início da pandemia, há mais de um ano os brasileiros vivem histórias tristes de perdas de familiares, amigos, colegas de trabalho. Levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que três em cada quatro brasileiros perderam alguém para a covid-19. Segundo a pesquisa Os brasileiros, a pandemia e o consumo, divulgada nesta segunda-feira (3), dos que sofrem com alguma morte causada pela pandemia do novo coronavírus 53% perderam um amigo, 25% um parente que mora em outra residência e 15% um colega de trabalho.


Diante do cenário em que o Brasil está mergulhado, com alto número de mortes e falta de vacinas, a pesquisa da CNI revela que 89% dos brasileiros consideram a pandemia no Brasil “muito grave” ou “grave”. Outros 6% a classificam como “mais ou menos grave”, enquanto apenas 10% dos brasileiros a tratam como “pouco grave” ou “nada grave”. Em julho de 2020, 84% das pessoas consideravam a pandemia “muito grave” ou “grave”.

Pode piorar

O Brasil conta mais de 407 mil pessoas mortas pela covid-19 e pode chegar a 575 mil mortes até 1º de agosto, segundo o cenário mais provável projetado pelo Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação (IHME) da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. “No pior cenário, o país atingirá 688,7 mil óbitos no mesmo período. O instituto também avalia que é possível a ocorrência de uma terceira onda a partir do final de maio”, relata o jornalista Leonardo Sakamoto.

“As projeções da Universidade de Washington estão bem precisas, pois a série histórica é estável. Até mesmo nossas insuficiências nas testagens estão refletidas”, afirmou à Sakamoto o epidemiologista Wanderson Oliveira, secretário de Serviços Integrados de Saúde do Supremo Tribunal Federal e e ex-secretário nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Muito medo
Além das perdas irreparáveis, os brasileiros vivem com medo, o que também pode levar a outros tantos tipos de adoecimento. O levantamento da CNI indica que 56% dos brasileiros possui atualmente um medo “muito grande” ou “grande” da covid-19.

“Em julho do ano passado, quando outro levantamento foi realizado, este porcentual era de 47%”, relata reportagem de O Estado de S. Paulo. “Entre 22% da população o medo atual da pandemia é classificado como ‘médio’ e 9% o qualifica como ‘pequeno’ ou ‘muito pequeno’. Em julho de 2020, 29% das pessoas diziam que o medo da pandemia era ‘médio’ e 10% que era ‘pequeno’ ou ‘muito pequeno’.”

Pandemia abala economia

Realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, o levantamento da CNI entrevistou 2.010 pessoas com mais de 16 anos, nas 27 unidades da Federação, entre os dias 16 e 20 de abril. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos porcentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Em nota à imprensa, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, defendeu que “enquanto não houver uma vacinação em massa, a pandemia será motivo de grande preocupação para a população e continuará afetando o funcionamento das empresas, dificultando a esperada retomada da economia”.

De acordo com o consórcio de imprensa formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, dão conta de que 31.875.681 pessoas haviam recebido pelo menos a primeira dose de vacina contra a covid-19 até domingo (2). “O número corresponde a apenas 15,05% da população brasileira. Na prática, de cada 20 brasileiros, somente três já receberam uma dose da vacina. O porcentual de quem já recebeu as duas doses é de apenas 7,49% da população”, informa a reportagem.

FONTE: RBA

EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Ventilação, máscara, distanciamento e higiene das mãos, diz OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou o protocolo com medidas de proteção contra a covid-19, com ênfase em medidas que evitem a contaminação pelo ar. Uso de máscara de boa qualidade, bem ajustada ao rosto; ventilar ambientes ao máximo; manter o distanciamento das outras pessoas; e realizar a higiene constante das mãos, sempre evitando tocar o rosto, são as ações efetivas para se prevenir contra o novo coronavírus. “Atualmente, não há caso confirmado de covid-19 transmitido por meio de alimentos ou embalagens de alimentos”, destaca também a OMS, apontando que não há necessidade de higienizar as compras.

“O vírus pode se espalhar pela boca ou nariz de uma pessoa infectada em pequenas partículas ao tossir, espirrar, falar, cantar ou respirar. Essas partículas variam de gotículas respiratórias maiores a aerossóis menores. A evidência atual sugere que o vírus se espalha, principalmente, entre pessoas que estão em contato próximo umas com as outras, normalmente dentro de um metro. Uma pessoa pode ser infectada quando aerossóis ou gotículas contendo o vírus são inalados ou entram em contato direto com os olhos, nariz ou boca. O vírus também pode se espalhar em ambientes internos mal ventilados e/ou lotados, onde as pessoas tendem a passar mais tempo. Isso ocorre porque os aerossóis permanecem suspensos no ar ou viajam a mais de um metro”, diz a OMS.

OMS: Caçadores de mitos sobre covid-19

A principal mudança se dá na orientação para ventilação dos espaços. Evidências científicas de eventos em que várias pessoas foram contaminadas no mesmo local mostram que a covid-19 se espalha principalmente por aerossóis em ambientes fechados com muitas pessoas. Nestes locais é fundamental o uso de máscaras filtrantes do tipo PFF2 ou N95, bem ajustadas ao rosto. Além disso, a OMS recomenda que se permaneça pouco tempo nesses locais e que se mantenha sempre o distanciamento das outras pessoas. Supermercados, transportes coletivos, restaurantes, teatros, cinemas, academias, salões de beleza, salões de festas, são exemplos desse tipo de ambiente.

Mas, mesmo em casa, é importante manter a ventilação dos ambientes, principalmente se precisar receber visitantes ou se alguém da família estiver contaminado com o novo coronavírus. Portas e janelas abertas, se possível com um ventilador virado para fora, funcionando como exaustor. E, sempre, manter o distanciamento e as máscaras bem ajustadas. Ao andar de carro com pessoas que não são do seu convívio, é importante manter os vidros abertos. O ideal é dividir o veículo com apenas uma pessoa e sentar-se na posição oposta dela: uma pessoa ao volante e a outra no banco de trás, no lado do passageiro.

Ao ar livre, os aerossóis se dispersam rapidamente, reduzindo significativamente o risco de contaminação. Nesse caso, a contaminação se dá principalmente por gotículas contaminadas, que demandam contato próximo por longo tempo. Por isso se deve evitar as aglomerações, mesmo em locais abertos. Parques, praças e praias são os melhores locais para realizar atividades físicas ou mesmo realizar pequenas reuniões que sejam imprescindíveis. Em todos os casos, o uso de máscara bem ajustada e o distanciamento devem ser mantidos.

Outra mudança no protocolo da OMS é quanto limpeza de superfícies. A preocupação deve ser mantida em locais de uso coletivo e estabelecimentos de saúde, onde as superfícies devem ser limpas regularmente com desinfetante comum. Em casa é importante realizar esse procedimento se algum morador estiver contaminado ou se uma pessoa contaminada tiver visitado a moradia. A antiga preocupação com a higiene de maçanetas, chaves, corrimões e etc., não se sustentou em meio às evidências científicas de como a covid-19 se propaga.

No entanto, a constante higiene das mãos com água e sabão ou álcool a 70% continua sendo de grande importância. A OMS recomenda inclusive que as pessoas sempre carreguem consigo um recipiente com álcool a 70% para utilizar após contato com superfícies em espaços de uso coletivo ou unidades de saúde.

FONTE: RBA

SINDICATO ENTRA COM AÇÃO POR MELHOR ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA DO FGTS

O Sindicato entrou com ação coletiva em nome dos trabalhadores e trabalhadoras nas áreas da Hotelaria e Gastronomia de Gramado para alteração no índice de correção do FGTS, de forma que este possa conferir melhor rentabilidade. Atualmente, a correção é feita pela taxa referencial (TR) fixada pelo Banco Central. O tema vai a julgamento no STF no próximo dia 13 de maio tendo em vista que há multiplas ações neste sentido.

A TR foi criada para indicar a previsão da inflação, mas com o passar do tempo tem apresentado índices diferentes e menores do que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

“Com a TR está havendo um prejuízo, por isso muitos trabalhadores e entidades de classe estão questionando na Justiça a sua aplicação como índice de correção monetária do FGTS e pedem a aplicação de outro índice que represente a real inflação do país”, explicou o presidente do Sindicato, Rodrigo Callais.

Callais acrescenta que se a ação do Sindicato, que faz parte de um conjunto de outras com o mesmo objetivo, for julgada favorável no dia 13, todos os trabalhadores da base terão direito.

DINHEIRO NO BOLSO: SINDICATO ENCAMINHA PAGAMENTO DE VALORES REFERENTES AÇÃO QUE BENEFICIA DEMITIDOS NA PANDEMIA

Em Gramado, ainda no início da crise da Covid, empresas demitiram e não pagaram corretamente os direitos de seus funcionários. Só repassaram a metade do aviso prévio e da multa rescisória alegando uma falsa orientação que partira do próprio presidente Bolsonaro na época, a tal “demissão por motivo de força maior” da CLT.  

O Sindicato agiu rapidamente para coibir essa ilegalidade, já que as empresas não estavam fechando as portas em definitivo, haviam apenas parado temporariamente com suas atividades devido a quarentena. O Judiciário deu ganho de causa ao Sindicato e obrigou as empresas a pagar os valores devidos aos trabalhadores.

Nesta semana estamos repassando os valores para mais 11 trabalhadores e trabalhadoras.

“Muito importante essa vitória que obtivemos para corrigir essa injustiça, pois o direito de quem trabalha é sagrado! Isso também reforça o entendimento sobre a importância que tem o Sindicato para a categoria. Sem o Sindicato, esses valores e direitos seriam perdidos”, alertou o presidente do Sindicato, Rodrigo Callais.

A FOME NÃO ESPERA: 30 cestas são entregues neste Dia do Trabalhador

O Dia do Trabalhador foi marcado pela união e solidariedade em Gramado, Canela e na região, com a entrega de 30 cestas básicas oriundas das doações da campanha A FOME NÃO ESPERA, promovida pelo Sindtur, que representa os empresários do setor, e pelo Sindicato dos Trabalhadores e Hotelaria e Gastronomia de Gramado.

Segundo o presidente do Sindicato, Rodrigo Callais, a campanha busca amenizar as consequências da pandemia que vem atingindo muitas famílias de trabalhadores e trabalhadoras. “É com união que vamos seguir trabalhando para vencer essa pandemia. Como a doença só vai ser superada com a chegada da vacina, é importante que todos sigam se cuidando o máximo possível”, alertou.

Esta foi a primeira ação de entregas! A arrecadação continua e você pode levar sua ajuda até um dos sindicatos, ou pode fazer diretamente em um dos mercados parceiros, conforme a lista abaixo:

Mercado Sthal (Floresta)

Armazém 845

Mercado Sthal (Carniel)

Rissul

Nacional

Supermercado Berti

Super Gross

Drumm Mercado e Açougue

Supermercado Nossa Casa

Brombatti (Várzea)

Mercado Serra Grande

Dia pós Dia

FrutiFrango

Sulmais Supermercados

Você também pode entregar suas doações: 

no SindTur Serra Gaúcha

Av. das Hortênsias, 5041. Telefone: 54 3286-1418

no Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado

Av. das Hortênsias, 2040 sala 9A – Telefone: 54 3286-6590

CADASTRE-SE PARA RECEBER

Se sua família está passando por necessidades e precisa receber doações, entre em contato conosco e cadastre-se. Unidos, em uma grande corrente de solidariedade, vamos vencer a pandemia. 

Rede Laghetto faz doação à campanha A FOME NÃO ESPERA

A campanha A FOME NÃO ESPERA segue firme e forte, despertando união e solidariedade. A Rede Laghetto de Hotéis doou cinco cestas básicas para a campanha, que foram entregues ao nosso Diretor de Mobilização e Propaganda, Silvano “Narizinho”.

Tem chegado muita ajuda, mas sabemos que os que precisam, tanto na categoria de Hotéis e Restaurantes, como entre os trabalhadores em geral, aumentaram muito. Não deixe de participar!

Como você pode ajudar:

No Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado
Av. das Hortênsias, 2040 sala 9A – Telefone: 54 3286-6590

No SindTur Serra Gaúcha
Av. das Hortênsias, 5041. Telefone: 54 3286-1418

Também pode doar diretamente nos mercados apoiadores da campanha.

* Se sua família está passando por necessidades e precisa receber doações, entre em contato conosco e cadastre-se. Unidos, em uma grande conrrente de solidariedade, vamos vencer a pandemia.

A FOME NÃO ESPERA: VEJA OS MERCADOS PARCEIROS PARA DOAÇÃO

A nossa campanha A FOME NÃO ESPERA tem o apoio de alguns mercados onde você pode fazer sua doação, nos nossos crrinhos solidários. Aproveite o momento de fazer o rancho para contribuir com algum dos itens de alimentação que estamos arrecadando para os mais necessitados devido à crise da pandemia. Seja mais um elo nessa corrente de solidariedade e amor ao próximo!

Veja aqui a lista dos mercados parceiros:

Mercado Sthal (Floresta)
Armazém 845
Mercado Sthal (Carniel)
Rissul
Nacional
Supermercado Berti
Super Gross
Drumm Mercado e Açougue
Supermercado Nossa Casa
Brombatti (Várzea)
Mercado Serra Grande
Dia pós Dia
FrutiFrango
Sulmais Supermercados

Você também pode entregar suas doações:

no SindTur Serra Gaúcha
Av. das Hortênsias, 5041. Telefone: 54 3286-1418

no Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado
Av. das Hortênsias, 2040 sala 9A – Telefone: 54 3286-6590

* Se sua família está passando por necessidades e precisa receber doações, entre em contato conosco e cadastre-se. Unidos, em uma grande conrrente de solidariedade, vamos vencer a pandemia.

Participe!

FIQUE LIGADO: O NOVO JORNAL DO SINDICATO ESTÁ CHEGANDO ATÉ VOCÊ

Fique Ligado (nos seus direitos)! Esse é o novo jornal do Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado, que já está sendo distribuído para a categoria, com todos os cuidados de prevenção e distanciamento.

A publicação conta com quatro páginas e traz como destaque a posse da nova diretoria do Sindicato. Também fala da campanha de solidariedade que está sendo desenvolvida em parceria com o setor empresarial e informa a categoria sobre duas ações judiciais importantes que foram vencidas pela entidade: a que trata da restituição de valores descontados indevidamente pelo INSS das rescisões de contratos – a matéria traz um código QRCode para que os trabalhadores e as trabalhadoras tenham acesso a lista presente no site da entidade que mostra quem já está apto a receber seus valores – e a ação que assegurou o pagamento integral dos direitos para alguns trabalhadores que foram demitidos no início da pandemia. 

Outro destaque da edição é a lista dos atendimentos e convênios que o Sindicato disponibiliza para os associados e suas famílias.

Para o presidente do Sindicato, Rodrigo Callais, o novo formato do jornal, contendo inclusive links com as publicações do site e das redes, veio para modernizar e qualificar a relação com a categoria. “Queremos nos aproximar cada vez mais dos trabalhadores e das trabalhadoras da hotelaria e gastronomia de Gramado, eles que compõem a base da nossa categoria. Os meios de comunicação do Sindicato são ferramentas importantes para isso. Ajudam a democratizar a informação e mostrar melhor as ações e serviços da entidade, a prestar contas do nosso trabalho para a categoria”, afirmou.

A distribuição do jornal seguirá nas próximas semanas em um trabalho direcionado às visitas na base.

Relação entre covid-19 e trabalho leva a aumento de processos na Justiça

Algumas decisões judiciais já relacionam o contágio pela doença com a atividade profissional. Só no primeiro trimestre, número de casos na primeira instância cresceu 115%

Recentemente, uma decisão de primeira instância relacionou a covid-19 com o trabalho, determinando a natureza ocupacional da doença. O caso não é isolado, mas também não predomina entre os que passaram a chegar à Justiça do Trabalho desde 2020. O tema passou a aparecer com mais frequência com o avanço da pandemia. De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), por exemplo, foram 2.397 casos novos sobre covid distribuídos nas Varas do Trabalho (primeira instância) de todo o país no primeiro trimestre, crescimento de 115% sobre igual período de 2020. O total geral (372.117) caiu 3,8%.

No Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), em Campinas, em 2020 foram recebidos 1.243 casos ligados à covid, sendo 844 solucionados. O tribunal não dispõe de dados específicos sobre quais tratam de doença ocupacional. No primeiro trimestre deste ano, foram mais 141 processos.

Natureza ocupacional

Já no da 2ª Região (TRT-2), por exemplo, apenas nos últimos cinco meses, de novembro até março, foram recebidos 934 processos relacionados à covid-19. Os que relacionam covid e doença ocupacional são 42. O TRT-2 é o maior do país, abrangendo Grande São Paulo e Baixada Santista. Foi nessa região que saiu a decisão citada acima, após ação civil publica movida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Sintect) contra os Correios. O juiz Willian Alessandro Rocha, da Vara de Trabalho de Poá, na Grande São Paulo, reconheceu a natureza ocupacional da covid-19, entendendo que a ECT não adotou medidas para reduzir os riscos de contágio. Ele determinou que a empresa realizassem teste para detecção da covid-19 em todos os empregados naquela unidade, além de ações de prevenção.

Exposição ao risco

Na decisão, o magistrado observou que seis funcionários contraíram a doença na mesma época, considerando “muito provável” que a contaminação tenha ocorrido em função do trabalho, pela exposição ao risco. Assim, o nexo causal seria presumível, concluiu, ainda que não haja prova definitiva. A empresa recorreu, mas a 9ª Turma do TRT manteve a decisão.

Já a Justiça do Trabalho de Minas Gerais reconheceu como acidente de trabalho a morte, pela covid-19, de um motorista de caminhão. A decisão, nesse caso, foi do juiz Luciano José de Oliveira, na Vara de Três Corações. (MG). A empregadora do motorista, uma transportadora, foi, inclusive, condenada a pagar indenização de R$ 200 mil, por danos morais, e outra por danos materiais, em forma de pensão, até a filha do trabalhador completar 24 anos.

A família alegou que ele foi infectado devido à função que exercia. O motorista sentiu os primeiros sintomas em 15 de maio, após viagem de 10 dias de Extrema (MG) para Maceió e Recife. A empresa alegou que sempre cumpriu as normas de segurança, ofereceu os equipamentos necessários e orientou os funcionários sobre medidas de prevenção. O juiz adotou a chamada teoria da responsabilização objetiva, por assumir o risco de submeter o trabalhador em um período agudo de pandemia.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou várias notas técnicas relacionadas à covid-19. Na NT 20, por exemplo, orienta os médicos a solicitar da empresa a Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) quando se confirma o diagnóstico de covid-19, “ainda que na suspeita de nexo causal com o trabalho”. Para o MPT, é “dever das empresas de reduzir os riscos inerentes ao trabalho, mediante a adoção de normas de saúde e segurança”.

Por sua vez, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho também elaborou uma nota técnica, na qual afirma que a covid-19 pode, conforme o caso, ser considerada doença do trabalho. “As circunstâncias específicas de cada caso concreto poderão indicar se a forma como o trabalho foi exercido gerou risco relevante para o trabalhador”, diz a Secretaria, admitindo também o enquadramento como acidente do trabalho.

FONTE: REDE BRASIL ATUAL