Hotel Recanto da Serra faz doação de cestas básicas

A diretoria agradece a atitude do Hotel Recanto da Serra, na pessoa do Gerente Geral Fabio Montagna, que doaram 45 cestas básicas para o Sindicato.
A entidade desde maio está entregando os alimentos para trabalhadores da categoria que estão passando por dificuldades, que tenham sido demitidos, contratos suspensos, salários reduzidos, desde que se enquadrem em alguns requisitos como pagar aluguel, ter filhos menores de idade entre outros.
Gostaríamos de poder ajudar a todos, inclusive de outras categorias, infelizmente não é possível, mas estamos buscando amenizar os impactos da crise para o máximo de famílias, nesse momento a solidariedade e empatia entre todos deve ser elevada.
Atitudes como a do Hotel Recanto da Serra, junto com o Sindicato irão levar um pouco de alento a famílias que, como a maioria, estão passando por momentos tão difíceis.
Obrigado Hotel Recanto da Serra.
À Direção.

Novo Convênio

O Sindicato formalizou convênio com a Psicóloga Bruna Colombo Maciel, CRP 07/32838, na Av. Osvaldo Aranha,74, sala 06B, Centro, Canela.

Os Trabalhadores e trabalhadoras associados ao sindicato, seus dependentes, terão 50% de desconto na consulta, o atendimento é para crianças, adolescentes, adultos e idosos.

O agendamento da consulta é direto com o profissional, pelo telefone ( 54 ) 99694-5669 ou email. [email protected], deverá ser retirado no sindicato a autorização de consulta.

Nesse momento de dificuldades vividas por todos, a ajuda especializada é fundamental, pensando nisso o Sindicato tem buscado aumentar suas parcerias, dando mais opções aos trabalhadores.

Mais informações no telefone 3286-6590

 

Câmara suspende pagamento de acordo trabalhista até dezembro.

Trabalhador que foi demitido e fez um acordo para receber a rescisão de forma parcelada poderá ficar com as parcelas suspensas e só voltar a receber em janeiro

Por Raphael Di Cunto — De Brasília

A Câmara dos Deputados aprovou ontem que os pagamentos de acordos trabalhistas judiciais ou extrajudiciais serão suspensos pelo menos até 31 de dezembro para as empresas que tiveram suas atividades paralisadas total ou parcialmente pelo poder público durante a pandemia da covid-19. A medida valerá para os acordos feitos para quitar ações trabalhistas ou rescisão do contrato de trabalho e também para quem aderiu a planos de demissão voluntária (PDV).

A emenda, da deputada Soraya Santos (PL-RJ), foi incluída na Medida Provisória (MP) 927, que promove mudanças na legislação trabalhista durante o período de calamidade pública decretada por causa da covid-19 (a princípio, até 31 de dezembro). Pela proposta, que agora será analisada pelo Senado, o trabalhador que foi demitido e fez um acordo para receber a rescisão de forma parcelada poderá ficar com as parcelas suspensas e só voltar a receber em janeiro.

Soraya Santos é autora da emenda que vai suspender pagamento de trabalhador

O mesmo valerá para um trabalhador que aderiu ao PDV de uma empresa e ainda está recebendo as parcelas de seu pacote de benefícios. Pela emenda, a empresa que teve sua atividade parcial ou totalmente fechada por ordem do poder público (o que, em tempos de pandemia, abrange praticamente todas as atividades econômicas) poderá alegar dificuldades financeiras e suspender os pagamentos.

Só os partidos de oposição foram contrários. “É mais perda para o trabalhador. Está virando uma farra para os patrões nessa pandemia”, disse o deputado Rogério Correia (PT-MG). Em condição de anonimato, advogados trabalhistas que atuam para empresas afirmaram ao Valor que a proposta é “absurda”, “legaliza o calote” e que prejudica os trabalhadores que aceitaram uma redução nos valores para receber e agora terão que enfrentar uma moratória dessas dívidas.

Ao defender a emenda, aprovada por 315 votos a 135, a deputada Soraya afirmou que a proposta apenas fazia um ajuste e que a suspensão já estava em vigor. Advogados, porém, negaram e disseram que alguns juízes acataram pedidos de suspensão diante da gravidade da situação das empresas, mas foram poucos casos. O Valor tentou contato com Soraya, mas não teve retorno até o fechamento desta edição.

A emenda foi apoiada pelo governo Bolsonaro e pela maioria dos partidos, com exceção dos de oposição. O argumento foi aliviar o caixa das empresas durante a crise econômica. “Vamos apoiar porque realmente melhora o fluxo das empresas que tiveram que ser paralisadas nesse período”, defendeu a deputada Adriana Ventura (Novo-SP).

Para o advogado Jorge Matsumoto, sócio trabalhista do Bichara Advogados, as empresas devem tomar cuidado ao utilizar essa permissão, caso seja realmente aprovada, porque mexe com créditos alimentícios e pode ter a constitucionalidade contestada. “Para se precaver disso, a empresa precisa de uma prova bem robusta de que a suspensão foi corretamente aplicada e houve uma situação de grave risco da empregabilidade”, orienta.

A versão original da MP era bem menos polêmica, embora sua votação tenha demorado quase dez horas ao longo do dia de ontem por causa das várias emendas feitas pela oposição – todas elas rejeitadas. A proposta estabelece regras para funcionamento do teletrabalho e antecipação de férias e feriados, por exemplo, em decorrência da pandemia do coronavírus. Como a MP está em vigor desde março, a maioria delas já foi aplicada pelas empresas bem antes da votação pela Câmara ocorrer.

O relator, deputado Celso Maldaner (MDB-SC), tentou ampliar as medidas e, num acordo com o governo, incluir pontos da extinta MP 905, como o trabalho aos domingos e feriados sem necessidade de convenção coletiva. Mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vetou após pressão da oposição e o emedebista manteve o texto praticamente inalterado.

A MP permite que o teletrabalho (“home office”), a antecipação de feriados, férias individuais e coletivas, uso do banco de horas, a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho por acordo individual com o trabalhador, sem precisar do aval dos sindicatos. Esse ponto foi criticado pela oposição, com o argumento de que o empregado, neste momento, se submeterá a todas as exigências da empresa para não perder o emprego.

A proposta estabelece regras para funcionamento dessas situações enquanto durar a pandemia da covid-19 e também de outras para aliviar o caixa das empresas. O adicional de 1/3 do salário quando das férias, por exemplo, poderá ser pago até o fim do ano e a troca de 1/3 das férias por abono pecuniário (a “venda” das férias) dependerá do aval do empregador.
Também ficou permitido o diferimento (adiamento) dos depósitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) entre março e maio – os deputados não modificaram essa parte e, em junho, os pagamentos já voltarão ao normal. Os valores não pagos nos três meses anteriores serão parcelados de julho a dezembro.

A MP ainda perdeu pontos polêmicos, como o que dizia que a covid-19 não poderia ser considerada doença ocupacional e a limitação de atuação dos auditores fiscais do trabalho durante 180 dias. Ambas foram derrubadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou essas regras inconstitucionais.

O projeto também prevê que as convenções e acordos coletivos de trabalho que vencerem de 22 de março até agosto poderão ser prorrogados por 90 dias a critério do empregador.

Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Fonte: Valor Econômico

Irregularidades trabalhistas serão fiscalizadas na região

O Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro e Similares de Gramado esteve na Delegacia Regional do Trabalho, do Ministério do Trabalho ( agora economia, do trabalho foi extinto pelo governo federal ), em Caxias do Sul, em reunião com o responsável pelas fiscalizações do trabalho, Sr. Vanius Corte, fomos solicitar a presença dos fiscais em Gramado, principalmente devido ao grande número de denúncias que estamos recebendo de trabalhadores, referente às empresas que suspenderam os contratos de trabalho de seus empregados e agora estão exigindo o comparecimento no trabalho, mesmo estando suspenso, contrariando o que diz a MP 936, medida provisória essa que veio justamente para beneficiar as empresas, com essa atitude estão sujeitos ao cancelamento das suspensões e a multas previstas.
O Sindicato, junto com a fiscalização do trabalho vai estar acompanhando e encaminhando as denúncias recebidas.

Na foto, Silvano Silva, Diretor do Sindicato, Vanius Corte, Auditor Fiscal do MTE, Rodrigo Callais, Vice – Presidente do Sindicato.

Dia do Trabalhador, dia de solidariedade.

Hoje, primeiro de maio, o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro e Similares de Gramado entregou cestas básicas para 25 famílias de trabalhadores da categoria.
No dia do trabalhador, tradicionalmente realizamos uma festa de confraternização, com outras categorias, neste ano foi diferente, além de uma data histórica que marca a luta da classe operária, foi também um dia de solidariedade.
Que o resultado de tudo isso que estamos vivendo, seja a construção de uma nova sociedade, alicerçada em outros valores, que deixemos para trás a exploração e o individualismo.
Nesse dia do trabalhador e da trabalhadora, vamos defender a saúde, emprego, renda e a democracia.

Viva os trabalhadores e as trabalhadoras do Brasil e do mundo.

Plantão

Estamos trabalhando intensamente para garantir os empregos e a renda dos trabalhadores.

Primeiro Encontro da CTB Jovem

Nos dias 17 e 18 o Sindicato participou do Primeiro encontro da CTB Jovem no Sintaema em São Paulo, representado pelo Vice Presidente Rodrigo Callais, que também é Secretário Estadual da Juventude da CTB/RS e do diretor Luis Henrique Edinger,  com as palavras de ordem “Queremos Futuro” aproximadamente 200 jovens de todo o Brasil se reuniram para debater as perspectivas para o futuro, mercado de trabalho, novas tecnologias, retiradas de direitos dos trabalhadores e como organizar nossos jovens cetebistas para nossas lutas imediatas e futuras.
Foi um grande encontro, onde a CTB mostra a força da sua juventude.
A CTB Jovem nasce com muita disposição para a luta, para ser um instrumento de luta da classe trabalhadora.

Delegação do Rio Grande do Sul