VEJA A TABELA DE JOGOS DO CAMPEONATO FUTSETE SINTRAHG NOSSA UNIÃO

O Campeonato de Futsete do SINTRAHG “NOSSA UNIÃO” está de volta. Com início em 10 de março, ocorre até maio com sete equipes. É uma das principais atividades sociais do Sindicato que visa a valorização do esporte como fator de integração entre a categoria da hotelaria e gastronomia de Gramado. Também é a retomada dos jogos do Sindicato, já que nos últimos dois anos não houve condições para sua realização devido às restrições da pandemia.

DIAS E HORÁRIOS DOS JOGOS

Terças e quintas, às 15h50 e às 16h50

LOCAL

Esporte Clube 11 Canarinhos, rua Vera Cruz 615, Bairro Piratini.

PREMIAÇÃO

Além dos troféus e medalhas para campeão, vice e terceiro lugar, também serão premiados: artilheiro, goleiro menos vazado e equipe mais disciplinada. O campeão também ganhará um prêmio especial: um uniforme.

Para participar os atletas precisam trabalhar em hotelaria ou gastronomia em Gramado com carteira assinada, e devem ser associados e estarem em dia com suas mensalidades do SINTRAHG. Além disso, será exigido comprovante vacinal contra a Covid.

UNIÃO E INTEGRAÇÃO

Segundo o presidente do SINTRAHG, Rodrigo Callais, o campeonato tem como principal objetivo promover a integração da categoria através do esporte. “Mais que uma competição, é uma atividade de lazer que oferece uma opção saudável e integradora para os trabalhadores”, afirmou.

EQUIPES E TABELA DOS JOGOS

As sete equipes são:

Gnomo Lanches
Canarinho Futebol Clube
Meninos da Rua Coberta
Casa da Montanha
Exclusive
Di Biasi Futebol Clube
Sky Hotéis

1ª RODADA  10/03/22 Quinta – Feira

15:50   Gnomo Lanches                                 X       Canarinho FC

16:50   Meninos da Rua Coberta                   X       Casa da Montanha

2ª RODADA  15/03/22 Terça – Feira

15:50   Exclusive              X          Di Biasi FC

16:50   Sky Hotéis            X          Gnomo Lanches

3ª RODADA 17/03/22  Quinta – Feira

15:50   Canarinho FC                       X        Meninos da Rua Coberta

16:50   Casa da Montanha               X        Exclusive

4ª RODADA  22/03/22 Terça – Feira

15:50   Di Biasi FC             X             Sky Hotéis

16:50   Canarinho FC        X             Exclusive

5ª RODADA 24/03/22 Quinta – Feira

15:50  Gnomo Lanches                    X            Casa da Montanha

17:10  Meninos da Rua Corbeta       X            Di Biasi FC

6ª RODADA  29/03/22 Terça – Feira

15:50   Meninos da Rua Coberta                  X          Sky Hotéis

16:50   Casa da Montanha                            X          Di Biasi FC

7ª RODADA 31/03/22 Quinta – Feira

15:50   Gnomo Lanches                               X         Exclusive       

16:50   Casa da Montanha                           X         Sky Hotéis       

8ª RODADA  05/04/22 Terça – Feira

15:50   Gnomo Lanches                  X           Di Biasi FC

16:50   Canarino FC                        X           Sky Hotéis 

                           9° RODADA 07/04/22  Quinta – Feira

15:50  Canarinho FC                        X         Di Biasi FC

16:50  Meninos da Rua Coberta      X          Exclusive

                         10° RODADA   12/04/22 TERÇA – FEIRA

15:50   Gnomo Lanches            X          Meninos da Rua Coberta

16:50   Canarino FC                  X          Casa da Montanha

                        11° RODADA 14/04/22 QUINTA – FEIRA

15:50   Exclusive        X       Sky Hotéis

Semi Final 19/04/22 Terça – Feira

15:50     J1   Primeiro colocado                  Quarto Colocado                 


16:50     J2  Segundo colocado           Terceiro Colocado      


Final 26/04/22 Terça-feira

15:50              Perdedor  J 1                         Perdedor J 2


16:50              Vencedor  J 1                       Vencedor J 2     


Especialistas criticam decisão que desobrigou uso de máscaras por crianças no RS

Após o governador Eduardo Leite (PSDB) anunciar, na noite de sábado (26), a publicação de um decreto que desobrigou o uso de máscaras para crianças entre 6 e 11 anos, diversos especialistas se manifestaram nas redes sociais contra a decisão.

Foto: Cristine Rochol/PMPA

“Erradíssima a decisão de abolir as máscaras em crianças no RS – exatamente o grupo que recém começou a se vacinar”, disse o epidemiologista Pedro Hallal, ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Em 2020, Hallal coordenou a pesquisa de prevalência realizada em parceria entre a UFPel e o próprio governo do Estado.

Também epidemiologista, a reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Lucia Pellanda se posicionou contra a decisão e destacou que as máscaras seguem sendo a medida mais segura e efetiva de evitar novos surtos de covid-19 e, consequentemente, a suspensão de aulas.

“O estado desobrigar o uso de máscaras em crianças não quer dizer que as escolas e pais devem liberar para não usar mais. As máscaras continuam sendo a medida mais segura, efetiva e simples de evitar surtos e suspensão das aulas. Quando não se usa direito, não é sinal de que não funciona e que o melhor é desistir. É sinal de que precisamos tentar usar direito”, escreveu.

O decreto publicado pelo governo estadual no sábado extinguiu a obrigatoriedade do uso de máscaras para crianças de até 12 anos como protocolo de enfrentamento da covid-19. A partir do decreto, o uso de máscaras cobrindo boca e nariz passa a ser recomendado para crianças entre 6 e 11 anos para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público. A obrigatoriedade é mantida apenas para maiores de 12 anos.

O governador afirmou o decreto foi elaborado com base em um parecer técnico da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Conforme o parecer técnico que embasa o regramento, assinado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), “ainda que exista legislação federal que preconize o uso obrigatório para pessoas acima de três anos, considerando o longo período em que não há atualização da legislação, considerando que nos últimos 24 meses não se apresentaram evidências robustas que comprovem o benefício da obrigatoriedade do uso de máscaras em algumas faixas etárias, considerando que sem benefício comprovado é obrigação dos profissionais da saúde primar pelo não malefício, considerando que a orientação é garantir o uso adequado de máscara, conclui-se que não há base técnica que suporte a obrigatoriedade de máscaras indiscriminadamente na faixa etária de três anos até 11 anos”.

Contudo, o médico infectologista Alexandre Zavascki, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), fez um “fio” no Twitter criticando a decisão do governador.

O governo estadual se baseou em um posicionamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 2020 que orientou que o uso de máscaras entre 6 e 11 anos seja recomendado, mas Zavascki diz que essa orientação já está defasada. O médico destaca que a Academia Americana de Pediatria (AAP) emitiu um parecer, em janeiro deste ano, em que “recomenda fortemente” o uso de máscaras para qualquer pessoa acima de 2 anos e independente do status de vacinação.

Zavascki pontuou que o Rio Grande do Sul vive hoje um momento de alta transmissão de covid-19. “Em suma, o parecer técnico do decreto apresenta razões claras para o uso da máscara. Sobre obrigatoriedade, omite as recomendações atualizadas de algumas entidades sobre o uso de máscaras entre 6-11 anos e se utiliza de um posicionamento defasado da OMS sobre uso nesta faixa etária”, escreveu.

Posteriormente, ele pediu a revogação do decreto e avaliou que o governador tomou a decisão por questões políticas. “Exmo. Gov. do Estado do Rio Grande do Sul, Sr. Eduardo Leite, se o senhor deseja agradar eleitor bolsonarista, sugiro-lhe, respeitosamente, que passe a tomar cloroquina ou ivermectina, mas não use a saúde de crianças de escada para sua ascensão política. Revogue o decreto já!”, escreveu Zavascki.

O caráter político da decisão de Leite também foi denunciado por Mariana Varella, editora-chefe do Portal Drauzio Varella e pós-graduanda da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

“Governador do RS, Eduardo Leite revoga a obrigação do uso de máscara, que passa a ser recomendada e não mais obrigatória, para crianças de 6 a 12 anos. Pela quantidade de mensagens de apoio no Instagram do governador, dá pra ver q a ciência é o q menos importa nessa decisão”, disse.

Por Luís Gomes: SUL 21
FOTO PMPA

HOTELARIA E GASTRONOMIA: VEM AÍ O CAMPEONATO FUTSETE “NOSSA UNIÃO”

Vem ai mais uma edição do Campeonato de Futsete do SINTRAHG “NOSSA UNIÃO”! A abertura está marcada para o dia 10 de março e deve se estender até maio. Trata-se da retomada dos jogos do Sindicato, já que nos últimos dois anos não houve campeonato em função das restrições da pandemia.

INSCRIÇÕES

O regulamento bem como as orientações para inscrever as equipes podem ser obtidos na sede do Sindicato (Avenida das Hortências 2040
Sala 9A – Centro) ou através do WhatsApp (54)98429.0072.

Para participar os atletas precisam trabalhar em hotelaria ou gastronomia em Gramado com carteira assinada, e devem ser associados e estarem em dia com suas mensalidades do SINTRAHG. Além disso, será exigido comprovante vacinal contra a Covid.

UNIÃO E INTEGRAÇÃO

Segundo o presidente do SINTRAHG, Rodrigo Callais, o campeonato tem como principal objetivo promover a integração da categoria através do esporte. “Mais que uma competição, é uma atividade de lazer que oferece uma opção saudável e integradora para os trabalhadores”, afirmou.

Os jogos serão nas terças e quintas, 15h50 e 16h50, no Esporte Clube 11 Canarinhos, rua Vera Cruz 615, Bairro Piratini. Como premiação, além dos troféus e medalhas para campeão, vice e terceiro lugar, também serão premiados: artilheiro, goleiro menos vazado e equipe mais disciplinada. O campeão também ganhará um prêmio especial: um uniforme.

As inscrições já estão abertas e irão até o dia 4 de março.

SINTRAHG lamenta morte de associado em acidente com quadriciclo no hotel em que trabalhava

O final de semana teve uma triste notícia para a categoria da hotelaria e gastronomia de Gramado: a morte do trabalhador Julio Cesar de Oliveira, de apenas 29 anos, em um acidente de trabalho. De acordo com a Brigada Militar (BM), o fato ocorreu no final da manhã deste domingo (20), por volta das 11h, na Estalagem La Hacienda. A morte do homem foi constatada por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que esteve no hotel.

Segundo o delegado plantonista Vladimir Medeiros, uma testemunha relatou que o quadriciclo estava com problemas mecânicos e que o funcionário estava tentando fazer o veículo “pegar”. “A vítima faleceu na presença de outra pessoa. Estava tentando colocar em funcionamento o quadriciclo quando houve o acidente. A pista era de pedra, e ele teria caído do quadriciclo e falecido. Houve tentativa de socorro, sem sucesso”, afirma.

Os detalhes ainda serão investigados pela Polícia Civil. “Essa dinâmica (de como exatamente aconteceu o acidente) e as lesões exatas só a perícia poderá apontar”, acrescenta o delegado.

SINTRAHG vai apurar ocorrido

Embora esse tipo de acidente, tudo indica, tenha sido um fato incomum na realidade da hotelaria de Gramado, o Sindicato irá buscar mais informações à respeito do ocorrido, pois envolve um trabalhador no seu horário de trabalho – momento em que tem de estar na maior segurança possível. “Queremos saber sobre a função desse trabalhador, e a respeito do que é orientado na empresa nesses casos (da falha no quadriciclo) e dos equipamentos de proteção”, informou o presidente do SINTRAHG, Rodrigo Callais.

Callais acrescentou que o SINTRAHG lamenta muito a morte de mais um trabalhador em acidente de trabalho.

Oliveira deixa esposa e dois filhos.

  • Com informações do Jornal de Gramado

Alerta preocupante: até o momento apenas 26% das crianças entre 5 e 11 anos receberam a primeira dose no RS

A baixa adesão da população gaúcha à vacinação infantil preocupa o governo do Estado. O assunto foi abordado em entrevista coletiva nesta quinta-feira (17). Quase um mês depois do início da imunização de crianças entre 5 e 11 anos de idade, o Rio Grande do Sul tem apenas 26,9% dessa população vacinada com a primeira dose.

“Infelizmente observamos que a adesão da vacinação das crianças no estado ainda é baixa”, lamentou Eduardo Leite (PSDB), em transmissão ao vivo pelo Youtube.

O governador destacou que o mês de janeiro registrou recordes de internação de crianças em leitos clínicos e de UTI e que, apesar dos números absolutos serem bem inferiores em comparação com a gravidade da covid-19 em adultos, a situação não pode ser vista como natural.

“Isso não é normal, não é normal que tenhamos crianças acometidas de uma doença que leva a óbito. E por isso é importante termos a vacinação”, afirmou.

Para tentar acelerar o ritmo da imunização infantil no RS, o governo estadual articulou com os municípios uma mobilização para o próximo sábado (19), denominada de “Dia C”, de criança, em analogia ao famoso dia “D” da vacinação.

Em Porto Alegre, a ação ocorrerá em sete escolas da rede pública municipal, das 9h às 15h, com a aplicação do imunizante pediátrico da Pfizer em crianças entre 5 e 11 anos que ainda não receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus.

A secretária adjunta da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Ana Costa, destacou a necessidade dos municípios diminuírem eventuais “barreiras” que dificultam os pais a levarem seus filhos, promovendo a ampliação de horários e locais de vacinação e não exigindo qualquer tipo de agendamento prévio.

As ações “extra muros” também devem ser utilizadas como estratégia pra ampliar a cobertura vacinal infantil. Ana Costa explicou que, por uma questão de logística, a campanha de vacinação dos meninos e meninas teve que iniciar nos postos de saúde, inclusive porque o imunizante pediátrico da Pfizer (o primeiro autorizado pela Anvisa) demanda um sistema de refrigeração específico.

Chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri disse que, a partir de agora, é importante organizar ações da vacinação em outros locais, como nas escolas, por exemplo, para “levar” a vacina até onde estão as crianças. “É natural que agora comece a haver evolução nas estratégias”, projetou.

Vacinação e vulnerabilidade social

A baixa cobertura vacinal entre as crianças não é um problema exclusivo dos gaúchos, pelo contrário. Em outros estados do Brasil a situação é ainda pior. Estudo realizado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) avaliam que o cruzamento dos indicadores sócio-demográficos com a cobertura vacinal de cada estado indica que a vulnerabilidade social determina a aplicação das doses em crianças.

O cenário de desigualdade entre os estados do País acaba por afetar mais os estados em que há maior proporção de crianças na faixa etária que deve ser vacinada, de 5 a 11 anos . O estudo também mostra que a cobertura vacinal para a primeira dose infantil é menor onde há maior desigualdade de renda, pobreza e internações por condições de saúde que podem ser controladas por acompanhamento na atenção básica.

“Entre as Unidades Federativas, apenas sete possuem cobertura de primeira dose maior que a média nacional (21%): Rio Grande do Norte (32,6%), Sergipe (23,9%), Espírito Santo (21,9%), São Paulo (28,1%), Paraná (28,6 %), Rio Grande do Sul (23,2%) e o Distrito Federal (34,6%). O pior desempenho está no Amapá, com apenas 5,3% da população na faixa etária entre 5 e 11 anos vacinada”, diz a nota técnica da Fiocruz, que destaca que todos os estados da Região Norte encontram-se abaixo da média nacional.

Se consideradas as capitais, a Fiocruz descreve que estão abaixo da marca do país as cidades de Boa Vista (20,6%), Rio Branco (6,9%), Porto Velho (16%), Teresina (8,4%), João Pessoa (15,8%), Belo Horizonte (18,4%) e Cuiabá (15,7%). Por serem muito destoantes, os percentuais de Macapá (1,6%), Recife (1,9%) e Campo Grande (1,6%) podem indicar inconsistência dos dados disponíveis.

Fake News

Para a Fiocruz, a difusão de notícias falsas tem provocado resistência das famílias sobre a eficácia e segurança da imunização para esta faixa etária, apesar de todas as evidências científicas disponíveis.

“A consequência deste processo é a lentidão na cobertura vacinal de primeira dose das crianças. E o contexto não poderia ser mais preocupante: o retorno das atividades escolares presenciais”, afirma o texto.

Os pesquisadores ponderam que o movimento antivacina no Brasil tem uma característica diferente de outros locais do mundo, pois levanta dúvidas apenas sobre a vacina contra a covid-19.

“Mais do que nunca, cabe o devido esclarecimento à sociedade civil, com linguagem simples e acessível sobre a importância, efetividade e segurança das vacinas, envolvendo a responsabilidade de todos os níveis de gestão da saúde no país (federal, estadual e municipal)”.

O resultado desse cenário em que a desinformação atrasa a imunização é um grupo populacional de crianças desprotegidas, que se torna mais vulnerável à contrair e transmitir a covid-19.

“Além do benefício individual, ressaltamos que, quanto mais crianças vacinadas, maior será a proteção da população como um todo. É importante destacar que a volta às aulas é necessária, mas com a devida proteção às crianças. Somente assim haverá um cenário positivo para iniciar um novo ano letivo, em que todos estejam protegidos, inclusive a população adulta, que volta a trabalhar de forma mais intensa para atender a esta demanda presencial, em serviços como o comércio e o transporte público”, explicaram os pesquisadores.

FONTE: SUL21
*Com informações da Agência Brasil

Taxa de juros é a maior desde maio de 2017. Entenda o impacto da alta no seu bolso

A notícia de que o Banco Central aumentou a taxa básica de juros (Selic) pela oitava vez em menos de um ano, não costuma chamar muito a atenção do trabalhador, da trabalhadora nem dos desempregados. Mas, devia, e muito. A população tem muito a perder com os aumentos decididos pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do BC. A economia do país também.

O Copom elevou, na quarta-feira(2), a taxa básica de juros de 9,25% para 10,75% ao ano. A Selic está agora no maior patamar desde maio de 2017, quando os juros eram de 11,25% ao ano. Em março de 2021, o índice estava em 2%.

Isso prejudica a população, em especial a mais pobre, que usa créditos porque o salário não paga todas as contas ou não tem como pagar a vista uma casa própria ou até um eletrodoméstico.

Os juros mais altos impactam os orçamentos da população e serão sentidos no bolso quando a pessoa for:

. pagar os juros do cheque especial,
. pagar faturas do crédito rotativo dos cartões de crédito;
. fazer ou pagar financiamentos, especialmente o imobiliário,
. ir ao supermercado e perceber que os preços cobrados pelos alimentos e produtos dispararam; e,
. na hora em que vai procurar emprego.

Famílias com orçamentos comprometidos sofrerão mais

Os orçamentos das famílias já estão comprometidos e a situação vai piorar, afirma a técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese), Adriana Marcolino.

Em dezembro de 2021, o número de famílias endividadas atingiu 76,3%, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o maior valor desde o início da pesquisa, em 2010.

As despesas com juros do cheque especial, do cartão de crédito, do empréstimo consignado são as maiores vilãs do orçamento familiar. Quem já não consegue manter as contas em dia vai sentir ainda mais no bolso o peso das dívidas.

“As famílias já têm queda em seus rendimentos, com salários mais baixos e usam o crédito para tapar buracos no orçamento. Só que quando aumenta a taxa de juros, o crédito ao consumidor dispara, já quando a Selic cai, quem tomou o empréstimo mal sente essa queda nos juros cobrados”, diz a técnica.

A técnica explica que a população vai sentir mais diretamente no bolso a alta de juros dentro de um período de seis meses. O primeiro impacto, diz, é nas contas públicas do governo, que deverá pagar mais pelo dinheiro que toma emprestado, os títulos públicos. E isso também afeta a população porque compromete a recuperação econômica e, consequentemente, a geração de emprego e renda.

Toda vez que os juros sobem e o governo paga mais pelos títulos públicos, a União fica com menos dinheiro para investir em políticas públicas necessárias para manter a economia funcionando, detalha a técnica do Dieese.

“E ainda reforça o discurso de economistas conservadores e de instituições financeiras de que é preciso manter o teto de gastos públicos, que impede que o governo faça investimentos, de que é preciso privatizar estatais e diminuir o tamanho do Estado na economia”, complementa.

“Mas, sem investimento público não se gera emprego, sem emprego, não há distribuição de renda e a economia não cresce”, destaca Adriana.

A técnica do Dieese reforça ainda que embora a equipe do Copom diga que a alta nos juros é necessária para conter a inflação, já que com empréstimos mais caros, a circulação de dinheiro é menor, num momento de crise como este que o país passa, há o perigo de ser um tiro no pé e o Brasil não cresça e pior, pode entrar em estagflação, que significa inflação somada à recessão.

Compra da casa própria adiada

Com a crise econômica, altas taxas de inflação, juros e desemprego, realizar o sonho da casa própria que já estava difícil, vai ficar quase impossível.

Desde janeiro do ano passado cerca de 3 milhões de famílias deixaram de ter acesso ao financiamento imobiliário por conta do maior custo do crédito para compra do imóvel próprio, de acordo por Alberto Ajzental, coordenador do curso de Desenvolvimento de Negócios Imobiliários da FGV (Fundação Getulio Vargas), que fez os cálculos para o G1.

O professor explicou à reportagem que a cada variação de 2,5% da Selic, há o aumento de um ponto percentual no Custo Efetivo Total (CET) envolvido na contratação de um financiamento. E a cada um ponto de aumento do CET, 1 milhão de famílias, aproximadamente, perdem a condição financeira de comprar um imóvel.
As próximas reuniões do Copom estão marcadas para ocorrer será dias 15 e 16 de março, e os economistas não descartam um novo aumento na taxa de juros.

FONTE: PORTAL DA CUT

Casos de covid entre crianças disparam, mas apenas 5% já foram vacinadas no RS

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou nesta segunda-feira (31) que, até esta manhã, 49,4 mil crianças de 5 a 11 anos há haviam recebido a primeira dose infantil da vacina contra a covid-19. De acordo com vacinômetro da SES, a população do Rio Grande do Sul nessa faixa etária é de 964.273, o que significa que apenas 5% dela já recebeu a primeira dose.

Por outro lado, a SES também informou que 23 mil crianças, entre zero e 14 anos, testaram positivo para a covid-19 no mês de janeiro. O número é quase igual ao de crianças nessa mesma faixa etária que testaram positivo para a doença em todo o ano de 2020, 25 mil, e pouco mais de um terço do total de 2021, quando 62,8 mil crianças de 0 a 14 anos tiveram casos registrados.

Entre adolescentes, de 12 a 17 anos, o vacinômetro do governo do Estado informa que 85% receberam a primeira dose e 49,6% já receberam a segunda dose.

A SES aponta que o aumento dos casos entre crianças é resultado do avanço da variante ômicron, que já representa 95% de todos os casos de covid-19 no Rio Grande do Sul. Diante do cenário, o governo do Estado reforçou a mensagem de que é importante que todas as crianças acima de 5 anos sejam vacinadas.

Especialista em saúde da Política de Saúde da Criança da SES, Jeanice Cardoso alerta ainda que o número real de casos entre crianças deve ser muito superior, uma vez que, na maioria das vezes, as crianças apresentam quadros leves ou assintomáticos.

“Apenas de 2% a 3% das crianças complicam, mas em uma grande população esse índice é preocupante, principalmente sendo prevenível por meio da vacina. Não sabemos que sequelas a doença pode deixar nas crianças, que ainda estão com o corpo em formação. Por outro lado, as vacinas já têm segurança e eficácia comprovadas pela comunidade científica”, diz.

Jeanice destaca ainda que, mesmo sendo assintomáticas, as crianças tornam vetores da doença para pessoas mais velhas ou mais vulneráveis a complicações. “Ressaltamos o papel social da imunização, tanto para adultos quanto para crianças. A ação das vacinas é, principalmente, coletiva e menos individual”, afirma.

FONTE: SUL 21

SINTRAHG vence ação coletiva que beneficia trabalhadores demitidos pelo Hotel Varanda das Bromélias

Ação coletiva movida pelo SINTRAHG contra algumas empresas que, no início da pandemia, demitiram seus funcionários e pagaram apenas metade das verbas rescisórias, teve vitória em favor dos trabalhadores. Essa ação obriga as empresas a pagarem o valor integral das rescisões de contrato, mesmo tendo passado quase dois anos do ocorrido. Foi o caso dos trabalhadores demitidos pelo Hotel Varanda das Bromélias que nesta semana estão recebendo seus direitos.

TRABALHADORA ESTEVE NO SINDICATO PARA RECEBER SEUS DIREITOS

VITÓRIA CONTRA A FAKE NEWS DO BOLSONARO

Segundo o presidente do SINTRAHG, Rodrigo Callais, o problema começou quando o presidente Bolsonaro disseminou essa interpretação errada. “No inicio da pandemia, várias empresas demitiram seus empregados pagando pela metade algumas das verbas rescisórias, isso foi disseminado pelo Presidente da República que as empresas poderiam utilizar desta prática. O Sindicato, discordando desta tese, buscou o judiciário com várias ações coletivas, para garantir o pagamento integral das rescisões”, informou Callais.

Callais disse que a direção do SINTRAHG está feliz com o resultado da ação, pois a justiça foi feita e os direitos dos trabalhadores são sagrados. “Hoje estamos muito felizes em puder repassar os valores para os trabalhadores e trabalhadoras que tiveram seus direitos negados na hora de sua demissão, com a ação do Sindicato, corrigimos esse erro e colocamos o dinheiro no bolso do trabalhador .”

SINTRAHG reune-se com deputado que preside a Frente Parlamentar do Turismo no RS

Na manhã desta sexta-feira, 14, a direção do SINTRAHG recebeu a visita do deputado estadual Dalciso Oliveira, PSB, que é presidente da Frente Parlamentar do Turismo.

Na conversa, o SINTRAHG apresentou as demandas dos trabalhadores do setor, como qualificação profissional, valorização, políticas públicas de habitação e transporte publico, entre outros assuntos.
Já sobre os desafios de 2022 e o processo eleitoral, debateu-se sobre a importância do protagonismo da classe trabalhadora nos rumos do país.

Para o presidente do SINTRAHG, Rodrigo Callais, foi uma conversa importante que reforça o papel social do Sindicato, além de ter aberto mais um canal de diálogo com o deputado, sendo importante para a categoria ter suas demandas recebidas pela Assembléia Legislativa.

Participaram da conversa com o deputado, além de Callais, os diretores Silvano Silva e Luiz Luzimar Mirapalhete.

URGENTE: Vacinar crianças é essencial para evitar mortes, afirma Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz divulgou no dia 28 de dezembro uma nota técnica sobre a necessidade de disseminação da vacina contra a covid-19 em crianças. A Fiocruz, referência em epidemiologia no Brasil e reconhecida globalmente, assinalou a importância. “A publicação, embasada em estudos e critérios científicos, ressalta que a imunização da faixa etária de 5 a 11 anos vai colaborar com a mitigação de formas graves e óbitos por covid-19 nesse grupo, reduzirá a transmissão do vírus. E será uma importante estratégia para que as atividades escolares retornem ao modo presencial”, informa.

O posicionamento está em consenso com a comunidade acadêmica global. Em 39 países, o processo já iniciou. No Brasil, o avanço da vacinação enfrenta a oposição do presidente negacionista Jair Bolsonaro. O presidente atuou durante toda a pandemia para impedir a mitigação das mortes. Além disso, disseminou mentiras sobre a eficácia e segurança de vacinas; em especial para os mais jovens. Opositor à ciência, Bolsonaro mesmo afirma não ter se vacinado e diz que não deixará sua filha mais nova, de 11 anos, tomar o imunizante.

A posição da Fiocruz também é compatível com análise da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão do governo vem sofrendo perseguição do presidente e de apoiadores após seguir a ciência e recomendar a vacinação. “Mais uma vez reiteramos que os pais de crianças de 5 a 11 anos devem ser claramente informados dos benefícios da vacinação e respeitados em suas decisões, quaisquer que sejam as decisões que tomem, quanto a aplicação da vacina contra a covid-19 em seus filhos”, disse a Anvisa em extensa nota técnica divulgada na última quinta-feira (23).

Negacionismo mata

“A desinformação ameaça o sucesso dos programas de vacinação em todo o mundo”, afirma a agência, defendendo ações coordenadas para combater rapidamente a disseminação de notícias falsas sobre as vacinas. “Não podemos assistir ao desmonte na confiança em usar um produto que salva vidas”, completou o órgão.

A Fiocruz ressalta que indicadores “de mundo real”, ou seja, sobre a aplicação de vacina em crianças em andamento, são positivos e inddubitáveis. “Os mais recentes indicadores mostram que, nos EUA, cerca de 5 milhões de crianças entre 5 e 11 anos de idade já foram imunizadas, sem eventos adversos significativos. O sistema de vigilância de eventos adversos dos EUA registrou 8 casos de miocardite em mais de 7 milhões de vacinados, todos com evolução favorável”.

Caso sério

Ao contrário do que dizem os negacionistas apoiados por Bolsonaro, a covid-19 representa um sério risco para crianças. Além da possibilidade mais alta da chamada covid longa, com efeitos duradouros, nestas faixas etárias, o Brasil é um dos recordistas de mortes de crianças. “No Brasil, até a Semana Epidemiológica 48, em 4 de dezembro de 2021, foram hospitalizados por SRAG, confirmados por Covid-19, 19,9 mil casos abaixo de 19 anos. Na faixa etária de menores de 1 ano foram notificados 5.126 casos, de 1 a 5 anos 5.378 casos e, de 6 a 19 anos, 9.396 casos. Em relação aos óbitos, notificados 1.422 por SRAG confirmados por Covid-19, 418 em menores de 1 ano, 208 de 1 a 5 anos e 796 de 6 a 19 anos”, aponta a Fiocruz.

Também pesa sobre as crianças, a prevalência de casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica associada à Covid-19 (SIM-P). “64% das crianças e adolescentes acometidos tinham entre 1 e 9 anos de idade, com necessidade de internação em UTI de 44,5% das crianças hospitalizadas e letalidade de 6%. A SIM-P é uma grave complicação da infecção pelo Sars-CoV-2 em crianças, uma condição que gera inflamações em diferentes partes do corpo, incluindo coração, pulmões, rins, cérebro, pele, olhos ou órgãos gastrointestinais”, alertam os cientistas.

Saúde mental das crianças

As crianças também possuem um papel especial na disseminação do vírus. Em razão da frequência escolar e da natureza das atividades comuns, como brincadeiras, elas acabam servindo de vetores do vírus. Sem controle da disseminação, o mundo fica suscetível ao surgimento de novas variantes, que se beneficiam da circulação intensa. “Embora crianças adoeçam menos por Covid-19 e menos frequentemente desenvolvam formas graves da doença, elas transmitem o vírus na comunidade escolar e também fora dela”.

A ONU já classifica a covid-19 como “desastre geracional” em relação às perdas educacionais. Uma vacinação ampla para os mais jovens, aliada a medidas como uso de máscaras, garante a segurança necessária para a continuidade do convívio e dos estudos. “A vacinação de crianças é, portanto, uma alternativa robusta para garantir a continuidade de oferta de escola na forma presencial (…) O retorno às atividades escolares presenciais de forma regular permite a identificação e o cuidado de alunos com diferentes vulnerabilidades, muitas acentuadas pela pandemia. Dentre elas, as questões emocionais e o resgate das situações de evasão escolar após longo período sem escola”.

Balanço

Desde setembro o Brasil enfrenta a pandemia “às cegas” sem dados concretos sobre a realidade do surto. Mesmo assim, o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) apontou hoje (28) 171 mortes no país. Durante a pandemia de H1N1, em 2009, por exemplo, as mortes pelo vírus no país estavam na casa de 20 por dia. Desde o início do surto de covid-19, em março de 2020, ao menos 618.705 pessoas morreram, número seguramente subnotificado. Também nas últimas 24 horas, houve registro de 8.430 novos casos, totalizando 22.254.706.

FONTE: RBA