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TOMA POSSE A NOVA DIRETORIA

NOVA DIREÇÃO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO HOTELEIRO DE GRAMADO TOMA POSSE
“O Jovem Rodrigo Callais assume a presidência até 2025”
Neste sábado, 20, tomou posse a nova direção do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro e Similares de Gramado, cujo novo presidente é Rodrigo Callais, 37 anos, tendo como vice Marcionil Rodrigues Martins, que fora presidente na última gestão. A nova diretoria do sindicato conta com 18 integrantes e tem mandato até 2025.
Segundo o novo presidente, o principal desafio será a renovação do sindicato. “Vamos dar continuidade ao trabalho que vem dando certo e é reconhecido pela categoria, e iremos tornar o sindicato ainda mais representativo, moderno e conectado nas necessidades e lutas da nossa categoria: pelos nossos direitos, condições dignas de trabalho, assistência, acolhimento e lazer, para os sócios e suas famílias”.
Callais acrescenta que “a nossa nova diretoria é representativa e está motivada; é com essa união que vamos seguir avançando. É com essa união que vamos lutar juntos e vencer essa pandemia. Agora, nossa prioridade é unir forças com toda a sociedade para proteger a vida, os empregos e a renda dos trabalhadores e trabalhadoras”.
VACINA JÁ
Uma das primeiras iniciativas da nova direção do Sindicato é a campanha pela “vacinação já”, pois entende que é o único caminho seguro para retomar a economia e a vida normal. A entidade também irá fortalecer a mobilização social pelo auxílio emergencial para os desempregados e apoio às micro e pequenas empresas para que não fechem, além de seguir a luta pela proteção para os que estão empregados para que não se percam mais postos de trabalho.
Outra iniciativa deverá ser uma nova campanha solidária para arrecadação de alimentos, tendo em vista o grande número de pessoas que estão em situação de vulnerabilidade por causa da pandemia. “Parece que o auxílio-emergencial será aprovado com um valor muito baixo, diferente do valor que vínhamos pleiteando, de R$ 600. Por conta disso, não podemos deixar as pessoas ao relento, sem apoio. Vamos unir forças com a comunidade para ajudar quem mais precisa”, afirmou Callais.
FORTALECER O SINDICATO
Callais chamou a atenção para o papel social do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro e Similares de Gramado, que é o maior da cidade e um dos mais importantes da região.
“Algumas pessoas que não conhecem o trabalho do Sindicato, dizem que a entidade é contra as empresas. Isso é um absurdo completo! Não somos contra, pelo contrário, somos a favor do desenvolvimento e de empresas cada vez mais fortes, assim teremos mais empregos e bem-estar para quem trabalha. Porém as empresas precisam respeitar os direitos e valorizar seus trabalhadores. O papel do Sindicato é fiscalizar e lutar coletivamente, ao lado da categoria, para que isso aconteça!”, enfatizou Callais.
Por isso é prioridade para a nova gestão ampliar o trabalho social do Sindicato e sua inserção no dia a dia da cidade; além disso, será realizada uma campanha de sócios permanente, porque é a força coletiva do Sindicato que pode se traduzir em mais direitos e benefícios para a categoria. O vice-presidente, Marcionil, critica a chamada reforma Trabalhista, que só serviu para diminuir direitos e não gerou mais empregos como era prometido.
“A reforma trabalhista veio para tirar direitos e para que o trabalhador negocie sozinho com o patrão, o que é uma fragilização na relação entre capital e trabalho. Por causa disso nós vamos fortalecer cada vez mais a ideia de que, com o Sindicato forte, o trabalhador jamais ficará sozinho”, completou.
VALORIZAR A CATEGORIA
Callais ainda destacou que a valorização da categoria será a pauta permanente do Sindicato. “Os trabalhadores e as trabalhadoras do nosso setor sofreram muito com a pandemia, e ainda estão sofrendo. Além de estar na linha de frente, muitos perderam seus empregos ou tiveram de ficar com contrato suspenso. Nós não mediremos esforços pela recuperação do setor, da renda e dos empregos da nossa categoria. Com o nosso Sindicato forte os trabalhadores e as trabalhadoras jamais estarão sozinhos!”, concluiu.
O presidente da Federação dos Empregados no Comércio de Hotelaria, Restaurantes, Bares e Similares do RS (FECHS), Jair Ubirajara da Silva, empossou a nova direção em uma cerimônia reduzida e com respeito às normas de segurança e distanciamento. “Tive o privilégio de ver a evolução e o comprometimento do Presidente Rodrigo, que é uma pessoa comprometida com a classe trabalhadora. Também sei que tudo que é novo é um desafio que apresenta obstáculos, mas a caminhada para quem sabe o que quer e será em prol da vitória de uma sociedade mais justa e igualitária entre homens e mulheres.” Jair também fez questão de exaltar o papel da nova diretoria que dará continuidade ao trabalho das gestões anteriores. “Parabéns o sucesso está com aqueles que fazem por merecer, vida longa a essa diretoria, vida longa a essa entidade de classe.”
A intenção da nova diretoria do Sindicato é realizar uma posse festiva, reunindo a categoria, tão logo passe a pandemia.

Dia Internacional da Mulher

Viva a luta por direitos e pela emancipação das mulheres.

Feliz 8 de março, dia internacional da mulher!

Vacina Já!

 

 

Eleita nova Diretoria do Sindicato

Encerrado a eleição do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro e Similares de Gramado, dos 1233 aptos a votar, foram 756 votos, 63,10%, destes 729 votaram na chapa, 96,43% de aprovação.
Foi eleito o novo Presidente, Rodrigo Callais, que esta liderando a chapa unica, a nova direção assume em março, ¨estou muito feliz em estar a frente deste grande Sindicato e poder representar essa importante categoria, homens e mulheres que constroem a riqueza da nossa cidade, da nossa nação, serão muitos os desafios, mas com unidade e amplitude venceremos a cada um deles¨
A nova Diretoria eleita agradece a todos que trabalharam no processo eleitoral, na foto os escrutinadores, Comissão Eleitoral e alguns membros da Diretoria eleita.
A posse irá acontecer em março, em data a ser definida.

ELEIÇÕES SINDICAIS

Nos dias 19 e 20 de janeiro ocorrerão as eleições para a nova Diretoria, suplentes, Conselho Fiscal e Delegados do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro e Similares de Gramado.
Estarão aptos a votar trabalhadores e trabalhadoras que fizeram seu cadastro na entidade ( carteira de sócio ) há mais de 180 dias e que estão em dia com as mensalidades.

Hotel Recanto da Serra faz doação de cestas básicas

A diretoria agradece a atitude do Hotel Recanto da Serra, na pessoa do Gerente Geral Fabio Montagna, que doaram 45 cestas básicas para o Sindicato.
A entidade desde maio está entregando os alimentos para trabalhadores da categoria que estão passando por dificuldades, que tenham sido demitidos, contratos suspensos, salários reduzidos, desde que se enquadrem em alguns requisitos como pagar aluguel, ter filhos menores de idade entre outros.
Gostaríamos de poder ajudar a todos, inclusive de outras categorias, infelizmente não é possível, mas estamos buscando amenizar os impactos da crise para o máximo de famílias, nesse momento a solidariedade e empatia entre todos deve ser elevada.
Atitudes como a do Hotel Recanto da Serra, junto com o Sindicato irão levar um pouco de alento a famílias que, como a maioria, estão passando por momentos tão difíceis.
Obrigado Hotel Recanto da Serra.
À Direção.

Novo Convênio

O Sindicato formalizou convênio com a Psicóloga Bruna Colombo Maciel, CRP 07/32838, na Av. Osvaldo Aranha,74, sala 06B, Centro, Canela.

Os Trabalhadores e trabalhadoras associados ao sindicato, seus dependentes, terão 50% de desconto na consulta, o atendimento é para crianças, adolescentes, adultos e idosos.

O agendamento da consulta é direto com o profissional, pelo telefone ( 54 ) 99694-5669 ou email. [email protected], deverá ser retirado no sindicato a autorização de consulta.

Nesse momento de dificuldades vividas por todos, a ajuda especializada é fundamental, pensando nisso o Sindicato tem buscado aumentar suas parcerias, dando mais opções aos trabalhadores.

Mais informações no telefone 3286-6590

 

Câmara suspende pagamento de acordo trabalhista até dezembro.

Trabalhador que foi demitido e fez um acordo para receber a rescisão de forma parcelada poderá ficar com as parcelas suspensas e só voltar a receber em janeiro

Por Raphael Di Cunto — De Brasília

A Câmara dos Deputados aprovou ontem que os pagamentos de acordos trabalhistas judiciais ou extrajudiciais serão suspensos pelo menos até 31 de dezembro para as empresas que tiveram suas atividades paralisadas total ou parcialmente pelo poder público durante a pandemia da covid-19. A medida valerá para os acordos feitos para quitar ações trabalhistas ou rescisão do contrato de trabalho e também para quem aderiu a planos de demissão voluntária (PDV).

A emenda, da deputada Soraya Santos (PL-RJ), foi incluída na Medida Provisória (MP) 927, que promove mudanças na legislação trabalhista durante o período de calamidade pública decretada por causa da covid-19 (a princípio, até 31 de dezembro). Pela proposta, que agora será analisada pelo Senado, o trabalhador que foi demitido e fez um acordo para receber a rescisão de forma parcelada poderá ficar com as parcelas suspensas e só voltar a receber em janeiro.

Soraya Santos é autora da emenda que vai suspender pagamento de trabalhador

O mesmo valerá para um trabalhador que aderiu ao PDV de uma empresa e ainda está recebendo as parcelas de seu pacote de benefícios. Pela emenda, a empresa que teve sua atividade parcial ou totalmente fechada por ordem do poder público (o que, em tempos de pandemia, abrange praticamente todas as atividades econômicas) poderá alegar dificuldades financeiras e suspender os pagamentos.

Só os partidos de oposição foram contrários. “É mais perda para o trabalhador. Está virando uma farra para os patrões nessa pandemia”, disse o deputado Rogério Correia (PT-MG). Em condição de anonimato, advogados trabalhistas que atuam para empresas afirmaram ao Valor que a proposta é “absurda”, “legaliza o calote” e que prejudica os trabalhadores que aceitaram uma redução nos valores para receber e agora terão que enfrentar uma moratória dessas dívidas.

Ao defender a emenda, aprovada por 315 votos a 135, a deputada Soraya afirmou que a proposta apenas fazia um ajuste e que a suspensão já estava em vigor. Advogados, porém, negaram e disseram que alguns juízes acataram pedidos de suspensão diante da gravidade da situação das empresas, mas foram poucos casos. O Valor tentou contato com Soraya, mas não teve retorno até o fechamento desta edição.

A emenda foi apoiada pelo governo Bolsonaro e pela maioria dos partidos, com exceção dos de oposição. O argumento foi aliviar o caixa das empresas durante a crise econômica. “Vamos apoiar porque realmente melhora o fluxo das empresas que tiveram que ser paralisadas nesse período”, defendeu a deputada Adriana Ventura (Novo-SP).

Para o advogado Jorge Matsumoto, sócio trabalhista do Bichara Advogados, as empresas devem tomar cuidado ao utilizar essa permissão, caso seja realmente aprovada, porque mexe com créditos alimentícios e pode ter a constitucionalidade contestada. “Para se precaver disso, a empresa precisa de uma prova bem robusta de que a suspensão foi corretamente aplicada e houve uma situação de grave risco da empregabilidade”, orienta.

A versão original da MP era bem menos polêmica, embora sua votação tenha demorado quase dez horas ao longo do dia de ontem por causa das várias emendas feitas pela oposição – todas elas rejeitadas. A proposta estabelece regras para funcionamento do teletrabalho e antecipação de férias e feriados, por exemplo, em decorrência da pandemia do coronavírus. Como a MP está em vigor desde março, a maioria delas já foi aplicada pelas empresas bem antes da votação pela Câmara ocorrer.

O relator, deputado Celso Maldaner (MDB-SC), tentou ampliar as medidas e, num acordo com o governo, incluir pontos da extinta MP 905, como o trabalho aos domingos e feriados sem necessidade de convenção coletiva. Mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vetou após pressão da oposição e o emedebista manteve o texto praticamente inalterado.

A MP permite que o teletrabalho (“home office”), a antecipação de feriados, férias individuais e coletivas, uso do banco de horas, a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho por acordo individual com o trabalhador, sem precisar do aval dos sindicatos. Esse ponto foi criticado pela oposição, com o argumento de que o empregado, neste momento, se submeterá a todas as exigências da empresa para não perder o emprego.

A proposta estabelece regras para funcionamento dessas situações enquanto durar a pandemia da covid-19 e também de outras para aliviar o caixa das empresas. O adicional de 1/3 do salário quando das férias, por exemplo, poderá ser pago até o fim do ano e a troca de 1/3 das férias por abono pecuniário (a “venda” das férias) dependerá do aval do empregador.
Também ficou permitido o diferimento (adiamento) dos depósitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) entre março e maio – os deputados não modificaram essa parte e, em junho, os pagamentos já voltarão ao normal. Os valores não pagos nos três meses anteriores serão parcelados de julho a dezembro.

A MP ainda perdeu pontos polêmicos, como o que dizia que a covid-19 não poderia ser considerada doença ocupacional e a limitação de atuação dos auditores fiscais do trabalho durante 180 dias. Ambas foram derrubadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou essas regras inconstitucionais.

O projeto também prevê que as convenções e acordos coletivos de trabalho que vencerem de 22 de março até agosto poderão ser prorrogados por 90 dias a critério do empregador.

Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Fonte: Valor Econômico

Irregularidades trabalhistas serão fiscalizadas na região

O Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro e Similares de Gramado esteve na Delegacia Regional do Trabalho, do Ministério do Trabalho ( agora economia, do trabalho foi extinto pelo governo federal ), em Caxias do Sul, em reunião com o responsável pelas fiscalizações do trabalho, Sr. Vanius Corte, fomos solicitar a presença dos fiscais em Gramado, principalmente devido ao grande número de denúncias que estamos recebendo de trabalhadores, referente às empresas que suspenderam os contratos de trabalho de seus empregados e agora estão exigindo o comparecimento no trabalho, mesmo estando suspenso, contrariando o que diz a MP 936, medida provisória essa que veio justamente para beneficiar as empresas, com essa atitude estão sujeitos ao cancelamento das suspensões e a multas previstas.
O Sindicato, junto com a fiscalização do trabalho vai estar acompanhando e encaminhando as denúncias recebidas.

Na foto, Silvano Silva, Diretor do Sindicato, Vanius Corte, Auditor Fiscal do MTE, Rodrigo Callais, Vice – Presidente do Sindicato.