PIS/Pasep: Consulta ao abono salarial 2023 já está liberada

O governo federal liberou neste domingo, 5 de fevereiro, a consulta à disponibilidade dos valores e às datas de pagamento do PIS/Pasep, relativo ao ano base 2021. As informações podem ser acessadas pelo portal Gov.br e também pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital (veja o passo a passo abaixo). Os trabalhadores que têm direito ao abono salarial começam a receber o benefício a partir do próximo dia 15 de fevereiro.

Terão direito ao benefício 22,9 milhões de trabalhadores, sendo que 20,4 milhões da iniciativa privada poderão receber pelo Programa de Integração Social (PIS), pago pela Caixa Econômica Federal. Os 2,5 milhões com direito pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) recebem pelo Banco do Brasil.

Os valores variam de R$ 108,50 a R$ 1.302, dependendo da quantidade de meses trabalhados em 2021.

Como ocorre tradicionalmente, os pagamentos serão divididos em seis lotes, baseados no mês de nascimento, no caso do PIS, e no número final de inscrição, no caso do Pasep. O dinheiro será depositado nas datas de liberação dos lotes e poderão ser sacados até 28 de dezembro de 2023. Após esse prazo, será necessário aguardar convocação especial do Ministério do Trabalho e Previdência.

Quem tem direito ao abono salarial?

Quem tem direito ao abono salarial são os trabalhadores que estão cadastrados no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que receberam, de empregadores que contribuem para os programas, até dois salários mínimos mensais, em média, no período trabalhado. É preciso ainda que os dados relativos a 2021 tenham sido informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou no e-Social.

– Como consultar se o trabalhador tem direito ao abono salarial?

Pelo portal Gov.br

Acesse o site para a consulta neste link.

Realize o login com os dados cadastrados no portal Gov.br. Caso não tenha conta, é possível fazer o cadastro neste link.

Clique em “Abono Salarial” para fazer a consulta.

– Pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital

Baixe o aplicativo Carteira de Trabalho Digital no celular ou tablet. Se já tiver o aplicativo, ele precisa estar atualizado.

Realize o login com os dados cadastrados no portal Gov.br. Caso não tenha conta, é possível fazer o cadastro neste link.

A tela inicial mostrará uma faixa chamada de “Abono Salarial 2023″. Clique no botão “Consultar” para realizar a consulta.

Caso não veja a faixa, clique no menu, localizado na parte inferior da tela, depois “Benefícios” e, por fim, “Abono Salarial”.

– Veja o calendário:

Nascidos em – Recebem a partir de

Janeiro e fevereiro – 15/2/2023

Março e abril – 15/3/2023

Maio e junho – 17/4/2023

Julho e agosto – 15/5/2023

Setembro e outubro – 15/6/2023

Novembro e dezembro – 17/7/2023

Saque do Pasep, pago pelo Banco do Brasil (para quem trabalhou em empresas públicas)

Final da inscrição – Recebem a partir de

Final 0 – 15/2/2023

Final 1 – 15/3/2023

Final 2 e 3 – 17/4/2023

Final 4 e 5 – 15/5/2023

Final 6 e 7 – 15/6/2023

Final 8 e 9 – 17/7/2023

Outras informações poderão ser solicitadas nos canais de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego e nas unidades das Superintendências Regionais do Trabalho, pelo telefone 158 ou pelo e-mail [email protected] (substituindo “uf” pela sigla do Estado de domicílio do trabalhador).

COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL

Presidente do Sintrahg, Rodrigo Callais, participa de encontro em Brasília com presidente Lula e Ministro do Trabalho

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado, Sintrahg, Rodrigo Callais, participou de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, nesta quarta-feira (18), no Palácio do Planalto, em Brasília, juntamente com representantes das centrais sindicais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de encontro com dirigentes de centrais sindicais, no Palácio do Planalto.

O governo realizou o encontro para ouvir os sindicalistas e fora apresentada ao Presidente a agenda de lutas da classe trabalhadora para o ano de 2023 que têm como prioridade a recuperação dos empregos e a política de valorização do salário mínimo. Além disso, a correção na tabela do Imposto de Renda, os direitos dos trabalhadores de plataformas digitais, o fortalecimento das entidades sindicais e das convenções coletivas de trabalho, bem como o papel do movimento sindical no fortalecimento da democracia.

O movimento sindical também está cobrando a punição dos envolvidos nos atos golpistas que culminaram na invasão e depredação em Brasília, incluindo desde os organizadores até os executores daquela tentativa de golpe chocou o mundo.

Para Callais foi um encontro muito positivo. “O Presidente Lula demonstrou estar aberto a debater não só com os trabalhadores, mas com toda a sociedade as políticas de recuperação para o Brasil. De nossa parte, saudamos a iniciativa e iremos cobrar permanentemente o governo. Achamos que a principal questão neste momento é o combate às desigualdades existentes no país, além da defesa intransigente da democracia”.

Preços de alimentos subiram duas vezes mais que inflação de 2022. Plano de saúde e gás também aumentaram

Com variações ao longo de um ano e um período de baixa próximo às eleições, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2022 com alta de 5,79%, depois de passar vários meses em dois dígitos. Ficou abaixo de 2021 (10,06%), mas teve o segundo maior resultado dos quatro anos do governo anterior, que acumulou inflação próxima de 27%.

Planos de saúde, gás encanado, roupas e passagens aéreas também tiveram impacto no índice anual de inflação, divulgado na manhã desta terça-feira (10) pelo IBGE. Só não foi maior por causa da redução temporária dos combustíveis. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em 5,93% no ano passado.

De acordo com o instituto, a principal influência para o IPCA, indicador oficial da inflação no país, veio do grupo Alimentação e Bebidas. A alta de 11,64% representou impacto de 2,41 pontos percentuais, ou pouco mais de 40% do resultado geral. E duas vezes maior que o índice geral. Em seguida, com alta de 11,43% e impacto de 1,42 ponto, ficou o grupo Saúde e Cuidados Pessoais.

Alimentos mais caros

No grupo dos alimentos, os produtos no domicílio subiram ainda mais, 13,23%. Destaque para a cebola, que com elevação de 130,14% teve a maior alta entre os 377 subitens que compõem o IPCA. Já o leite longa vida aumentou 26,18% e teve impacto de 0,17 ponto em 2022. Os preços do leite subiram de forma mais intensa entre março e julho – naquele mês, chegou a ter alta de 77,84% acumulada no ano.

Outros destaques de alta em 2022 foram a batata inglesa (51,92%), as frutas (24%) e o pão francês (18,03%). A farinha de mandioca subiu 38,56% e o feijão carioca, 27,77%. Já a alimentação fora do domicílio aumentou 7,47%, com alta de 5,86% na refeição e de 10,67% no lanche.

Plano de saúde pesa

Já em Saúde e Cuidados Pessoais, o maior impacto em 2022 (0,61 ponto percentual) veio dos itens de higiene pessoal, que aumentaram 16,69%. O IBGE destaca perfumes (22,61%) e produtos para cabelo (14,97%). Além disso, o plano de saúde subiu 6,90% e teve impacto de 0,25 ponto no IPCA do ano passado. Os produtos farmacêuticos subiram 13,52%.

O grupo Transportes, que durante grande parte do ano respondeu pelas principais altas, acabou fechando em -1,29% e impacto de -0,28 ponto. O preço da gasolina, por exemplo, caiu 25,78% (-1,70 ponto). As quedas se concentraram no período pré-eleitoral, de julho a setembro, com medidas que até então o governo não vinha adotando e redução de preços influenciada, entre outros fatores, pelo limite na cobrança do ICMS sobre os combustíveis pelos estados.

Preço das roupas subiu

O maior impacto de alta (0,49 ponto), por sua vez, veio do item emplacamento e licença (22,59%). Em ritmo menor, os preços de automóveis novos e usados continuaram subindo no ano passado: 8,19% e 2,30%, respectivamente. E as passagens aéreas fecharam com aumento médio de 23,53% e impacto de 0,14 ponto.

No grupo Vestuário (18,02%), o IBGE aponta os preços das roupas femininas (21,35%) e das masculinas (20,77%) como destaques de alta em 2022. Já as roupas infantis aumentaram 14,41%, enquanto calçados e acessórios tiveram aumento de 16,83%.

O grupo Habitação teve pequena variação, de 0,07%. As principais altas vieram do aluguel residencial (8,67%), da taxa de água e esgoto (9,22%) e do condomínio (6,80%). Somados, esses itens representaram impacto de 0,62 no IPCA de 2022. Além desses, subiram artigos de limpeza (19,49%) e gás de botijão (6,27%). Já a energia elétrica residencial fechou em queda: -19,01%, impacto de -0,96 ponto no ano. O gás encanado subiu 16,58%.

Inflação tem maiores altas no Rio e em São Paulo

Entre as áreas pesquisadas, a região metropolitana do Rio de Janeiro teve a maior variação no ano passado (6,65%) e a de Porto Alegre, a menor (3,61%). Ainda na soma de 2022, a Grande São Paulo registrou 6,61%, Salvador teve 6,29% e Brasília, 6,26%.

Apenas em dezembro, o IPCA subiu 0,62%, com altas em todos os grupo pesquisados. Mais uma vez, destaque para Saúde e Cuidados Pessoais (1,60%) e Alimentação e Bebidas (0,66%). O INPC teve alta de 0,69%.

FONTE: RBA

Salário mínimo terá aumento real pela primeira vez em quatro anos. Confira o valor em 2023

Após quatro anos de reajustes abaixo da inflação, os brasileiros voltarão a ter aumento real no salário mínimo em 2023. Segundo o Orçamento de 2023 aprovado pelo Congresso, o valor passará por um aumento de aproximadamente 9%, subindo dos atuais R$ 1.212 para R$ 1.320. Enquanto isso, a projeção para a inflação, medida pelo INPC, é de 5,8% para o acumulado deste ano.

Vale lembrar que o montante também é superior ao aprovado anteriormente pelo presidente Jair Bolsonaro. Em medida provisória, o político havia aprovado uma alta do valor para R$ 1.302. Porém, após a aprovação da PEC da Transição na Câmara e a alteração dos valores do Orçamento 2023, o montante foi novamente reajustado.

Isso porque o salário mínimo deve cobrir todas as necessidades do trabalhador e de sua família, com os reajustes garantindo o poder aquisitivo. Com o reajuste, a revisão do salário mínimo para 2023 trata-se do primeiro aumento acima da inflação em quatro anos.

O salário mínimo no Brasil é reajustado periodicamente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mensura a inflação para famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, e pelo crescimento do PIB de dois anos antes.

Em termos simplificados, o aumento real no montante significa que o ganho dos trabalhadores está acima da inflação do período, garantindo o poder de compra dos brasileiros.

Caso o orçamento seja aprovado e a alta no montante supere o reajuste inflacionário, acontece a “política de valorização” do salário mínimo, o que não ocorrera durante os quatro anos de governo Bolsonaro.

Comissão confirma salário mínimo de R$ 1.320 em 2023 em Orçamento da União

A Comissão Mista de Orçamento aprovou na manhã desta quinta-feira (22) a Lei Orçamentária Anual (LOA, PLN 32/2022). O texto segue ao Plenário do Congresso para votação conjunta por Câmara dos Deputados e Senado. Segundo o relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), o orçamento prevê aumento do salário mínimo dos atuais R$ 1.212 para R$ 1.320 em 2023. Desse modo, segundo Castro, o aumento real do salário mínimo deve ficar em torno de 2,7%. E assim chegar ao montante prometido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A proposta orçamentária reserva R$ 6,8 bilhões para o aumento do piso nacional.

O relator-geral já adaptou o texto da LOA à Emenda Constitucional (EC 126) decorrente da PEC da Transição. O texto dispensa o Poder Executivo de pedir autorização do Congresso Nacional para emitir títulos da dívida pública para financiar despesas correntes no montante de R$ 145 bilhões no próximo ano, contornando a chamada “regra de ouro”. Os recursos ficarão de fora ainda da restrição do teto de gastos.

Com a aprovação, dois dos compromissos assumidos por Lula começam a ser cumpridos no começo de seu governo: a valorização do salário mínimo já no início de 2023 e a inclusão dos pobres no orçamento.

Segundo Marcelo Castro, o Orçamento para 2023 reserva R$ 70 bilhões ao novo Bolsa Família, que retorna no lugar do Auxílio Brasil. O valor será de R$ 600 por mês, acrescido de R$ 150 para cada criança de até 6 anos em todos os grupos familiares atendidos pelo programa.

A peça orçamentária prevê que os R$ 75 bilhões se destinem a despesas como políticas de saúde (R$ 16,6 bilhões), entre elas o programa Farmácia Popular. Além disso, R$ 22,9 bilhões provenientes de encargos e doações privados, como o PIS, poderão ser usados em despesas com investimentos. O ministro da Fazenda de Lula, Fernando Haddad, já afirmou que a maior parte desses investimentos deve bancar a retomada de obras paralisadas.

Emendas de relator

O relator explicou ainda alterações no valor de R$ 19,4 bilhões das emendas de relator. O texto teve de obedecer determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de acabar com essa emendas, do chamado orçamento secreto. Foi criada uma nova regra permanente pela qual, a cada ano, o governo vai reservar no projeto orçamentário um total de 2% da receita corrente líquida do ano anterior para as emendas individuais do orçamento do ano seguinte. Até então o total era de 1,2%, o que deu R$ 11,7 bilhões no projeto inicial para 2023.

Com o acréscimo da PEC, as emendas individuais já aprovadas pela Comissão Mista de Orçamento terão um “reforço de dotação”. Marcelo Castro disse que não haveria tempo hábil para que cada parlamentar apresentasse novas emendas:

“No próximo ano, o parlamentar poderá fazer ajustes e deslocamentos de uma emenda para outra ou mesmo para outra ação. Então, no ano que vem é que eles vão fazer essas adequações que agora nós não temos prazo legal para fazer”, disse.

Fonte: Agência Câmara de Notícias e Agência Senado

Fórum Social Mundial irá debater o Brasil da esperança e o início de um novo tempo

O Fórum Social Mundial será realizado entre os dias 23 e 28 de janeiro de 2023, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

O objetivo do evento é afirmar a retomada da esperança e da reconstrução do Brasil. Os debates terão como temas: Mundo Multilateral e o combate ao Fascismo; Brasil da Esperança: O Brasil que Queremos; Mundo do Trabalho e Economia Solidária; Luta Antirracista, Popular e Periférica; Por um Brasil Feminista; Combate à Fome e a Luta Socioambiental; Direitos Sociais: Educação, Cultura, Saúde e Assistência Social e Democracia Participativa e Controle Social.

Para a secretária de Políticas Sociais da CTB, Alaide Lúcia Bagueto Moraes, o momento é importante para fortalecer os movimentos sociais. “Quero destacar a importância do FSM, principalmente na nossa retomada de um governo popular. Os movimentos precisam pautar as demandas da população e a valorização das feiras da cultura”, destacou.

“Neste ano de 2023 retomamos o FSM/POA com a vitória da democracia, do amor e da esperança. Desde 2016 pós-golpe que construímos o Fórum das Resistências, e agora se inaugura uma nova fase na nossa história. Nossa proposta é fazermos um FSM enxuto, potente e intenso para afirmarmos nossas agendas de luta e capacidade de mobilização e organização. Os movimentos sociais, o movimento sindical e amplos setores da sociedade precisam seguir construindo a frente ampla, pois não basta vencermos as eleições. Precisamos governar e disputar mentes e corações para recompor as forças democráticas brasileiras. O amor venceu o ódio!”, afirmou Silvana Conti, vice-presidenta da CTB/RS.

Outros temas também foram citados com relevância pela organização do evento e serão incluídos nas atividades. Entre eles, Juventudes, Comunidades de Periferia, Pessoas com Deficiência, direitos das pessoas com Autismo, redes sociais, fakenews, movimentos sociais, direito a cidade, dentre outros.

As inscrições estarão disponíveis até 15 de janeiro (atividades) e 20 de janeiro (participantes). O credenciamento será de 23 a 25 de janeiro. Também será pedida a doação de 1kg de alimento para a campanha Fome Zero ou um pacote de absorventes para a campanha contra a pobreza mestrual.

FONTE: mundosindical.com.br

Lula fala em ‘nova regulação sem volta ao passado’. Centrais querem ministério e negociação coletiva fortalecidos

No encontro entre sindicalistas de várias centrais e ramos de atividade e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira (1º) em Brasília, assuntos como Ministério do Trabalho, “reforma” trabalhista e negociação coletiva ganharam destaque. Uma revogação pura e simples da lei de 2017 está descartada, assim como o retorno da contribuição (imposto sindical). Será criada uma mesa de negociação para discutir os principais pontos a serem revistos e que poderão ganhar nova redação.

“Será necessária muita luta para recuperar os direitos que foram arrancados da classe trabalhadora desde o golpe de 2016, primeiro com a reforma trabalhista de Michel Temer, depois com as perdas impostas por Bolsonaro” afirmou o presidente da CUT, Sérgio Nobre. “Isso vai exigir ainda mais unidade do movimento sindical, para pressionar o Congresso Nacional”. A diferença, acrescentou, é que agora as centrais terão um interlocutor no Palácio do Planalto. O atual presidente, em quatro anos, nunca recebeu o conjunto dos dirigentes sindicais.

Representantes das centrais já haviam entregue ao então candidato Lula documento intitulado Pauta da Classe Trabalhadora, com as questões consideradas prioritárias para os trabalhadores. São 24 itens, entre os quais:

  • Política de valorização do salário mínimo
  • Políticas ativas de geração de trabalho e renda
  • Marco regulatório de proteção social, trabalhista e previdenciária
  • Revisão da política de preços de produtos essenciais
  • Fortalecimento da agricultura familiar
  • Formação de estoques reguladores via Conab
  • Suspensão de despejos

Agora, dirigentes de algumas centrais integram o grupo técnico de transição sobre assuntos trabalhistas. “Eu quero dedicar o meu tempo em como é que nós vamos fazer para recuperar esse país, para gerar empregos, para atrair investimento estrangeiro para cá, sobretudo investimento direto, para que a gente possa fazer uma nova regulação no mundo do trabalho, sem querer voltar ao passado”, disse Lula na reunião, segundo relato da CUT.

Revogação é inviável

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que as centrais pediram a volta do “protagonismo” do Ministério do Trabalho, “porque está totalmente esfacelado”. A pasta foi extinta em 2019 e recriado em meados do ano passado, apenas para acomodar um aliado político do atual presidente.

Além disso, os dirigentes querem discutir revisão de alguns itens da “reforma” de 2017. “A gente sabe que revogar é inviável”, afirmou Miguel. Os dirigentes querem discutir itens como fortalecimento da negociação coletiva. O presidente da Força lembrou que vários itens passarem a ser objeto de acordo individual, como banco de horas e redução de jornada/salário. “Saiu da negociação e passou a ser imposição.” Outros itens prioritários a serem revistos, sempre pela negociação, são terceirização, ultratividade e trabalho intermitente. A ultratividade, que também acabou, permite que acordos coletivos continuem válidos, mesmo após o prazo, até que um novo seja estabelecido.

Sobre o financiamento das entidades sindicais, a sugestão é de criar a chamada contribuição negocial, com limites definidos e aprovação em assembleia. “Deixamos claro para ele (Lula) que não queremos a volta do imposto sindical”, disse Miguel.

FONTE: REDE BRASIL ATUAL

SEUS DIREITOS: 1ª Parcela do 13º Salário deve ser paga até o dia 30/11/2022

É direito de todos os trabalhadores urbanos e rurais o pagamento anual da gratificação natalina, mais conhecida como 13° salário. O 13° salário deve ser pago em duas parcelas, a primeira em qualquer data de fevereiro a 30 de novembro de cada ano e a segunda no mês de dezembro de cada ano, até o limite do dia 20 desse mês.

O valor do 13° salário corresponderá a 1/12 avos por mês de serviço do ano correspondente, considerando-se mês integral a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho no mês civil, tendo como base a remuneração devida em dezembro.

O 13° salário está previsto nas Leis n° 4.090/62 e 4.749/65 e encontra-se regulamentado a partir do artigo 76 do Decreto n° 10.854/2021, além do inciso VIII do artigo 7° da Constituição Federal.

A primeira parcela corresponde, quando for salário fixo, à metade do salário do mês anterior ao pagamento, nos termos do artigo 78 do Decreto n° 10.854/2022.

No caso de salários variáveis, cujo tema será observado em matéria pertinente, a primeira parcela corresponderá à metade do resultado das médias de janeiro até o mês anterior ao adiantamento, com base no § 1° do artigo 78 do Decreto n° 10.854/2021.

Após o fechamento do ano civil e do pagamento da segunda parcela, deverá ser feita uma recomposição das médias acrescendo-se o mês de dezembro para pagamento do ajuste, se houver.

Conforme a redação do artigo 78 do Decreto n° 10.854/2021, a base de cálculo da primeira parcela do 13° salário é a remuneração do empregado, ou seja, todas as verbas que integram a sua remuneração, como por exemplo: horas extras, adicional noturno, adicionais de periculosidade ou insalubridade.

Trabalhadores da hotelaria e gastronomia de Gramado conquistam reajuste de 6,46%, que corresponde a 100% do INPC

A campanha salarial dos trabalhadores e trabalhadoras em hotelaria e gastronomia de Gramado, NOSSA UNIÃO PRA VENCER A INFLAÇÃO chegou a uma definição na reunião ocorrida nesta quarta-feira, 24, entre o Sintrahg e o setor patronal: reajuste de 6,46% nos salários, que corresponde a 100% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, INPC, da data-base da categoria que é 1º de novembro. Além disso houve ganho real no piso da categoria com reajuste de 6,84%.

COMO FICAM OS VALORES COM O REAJUSTE:

Salário de ingresso: R$ 1.385,50
Salário normativo (piso): R$ 1.630,00
Auxílio material escolar: R$ 129,13
Auxílio-creche: R$ 116,22
Reajuste nos demais salários: 6,46%

NEGOCIAÇÃO FOI DIFÍCIL

Neste ano, a negociação não foi fácil. Primeiro: quando iniciou o processo, ainda em junho, havia uma inflação bem mais alta, acima dos 10%. Porém, como todos acompanharam, houve medidas do governo – para forçar a queda da inflação em razão da eleição – que tiveram impacto justamente nos meses de agosto, setembro e outubro, com uma queda acentuada do INPC, que ficou em 6,46% na data-base da categoria.

Outra dificuldade foi a posição dos patrões na mesa de negociação, já que alegaram todo tempo dificuldades econômicas para dar aumento real aos seus funcionários. A primeira proposta deles fora muito rebaixada: apenas 5% de reajuste em duas parcelas, o que o Sintrahg considerou inaceitável.

“Apesar de todas as dificuldades, chegamos a reposição do índice da inflação, o INPC do período, nos salários, e um ganho real no valor do piso. Além disto, nossos direitos da Convenção Coletiva estão mantidos até o ano que vem, o que é uma conquista importante”, disse o presidente do Sintrahg, Rodrigo Callais.

Callais acrescentou que, para o próximo ano, o Sintrahg deve fazer uma ampla pesquisa de impacto econômico do setor e a relação que isto tem com a mão de obra local, para subsidiar uma análise de valorização dos trabalhadores e trabalhadoras da gastronomia e hotelaria de Gramado. “Seguimos acreditando que o padrão Gramado de excelência no turismo deve-se, em grande parte, a qualidade do trabalho e ao empenho de quem trabalha em hotéis e restaurantes na nossa cidade e região. Essa dedicação precisa ser recompensada à altura do que merecemos, no padrão de Gramado. Portanto, a luta por valorização e reconhecimento não para”, acrescentou.

Ita Brasil é a campeã da 29ª edição do Campeonato de Futsal da gastronomia e hotelaria de Gramado

Esta iniciando a Copa do Mundo do Catar e, ao mesmo tempo, chegando ao seu final uma das mais importantes competições esportivas de Gramado e região: a 29ª edição do Campeonato de Futsal da hotelaria e gastronomia de Gramado, que estava há dois anos pausado em virtude da pandemia e retornou neste ano. A equipe Ita Brasil é a campeã e Estilo Gramado, vice.

Após um jogo emocionante, ocorrido na tarde desta terça-feira, 22/11, com empate no tempo normal, em 3 a 3, o Ita Brasil venceu nos pênaltis por 3 a 2. O goleador do campeonato foi Leonardo Castro da Di Biase; já o goleiro menos vazado foi Rodrigo, da Gnomo Lanches. A partida final, assim como as semi-finais, foi transmitida pelas redes do sindicato.

O troféu disciplina ficou com a equipe S Dois. Neste quesito, após uma briga ocorrida em um dos jogos das semi-finais, entre Gnomo Lanches e Di Biase, a Comissão Julgadora do campeonato decidiu pela eliminação das duas equipes em virtude do fato e segundo o que estipula o regulamento para este tipo de situação. Além disso, será realizada análise das imagens do jogo para avaliar possíveis punição a atletas individualmente, caso seja necessário também conforme o regulamento da competição.

O campeonato teve 25 rodadas que ocorreram no Ginásio Perinão. Envolveu mais de 200 atletas além de dezenas de integrantes das comissões técnicas de cada equipe.

Segundo o presidente do Sintrahg, Rodrigo Callais, foi uma retomada do tradicional campeonato. “Nosso objetivo com o campeonato é, antes de tudo, proporcionar um espaço de lazer e integração à nossa categoria. Neste sentido, tirando uma ou outra intercorrência, foi um excelente campeonato”.

Callais parabenizou os vencedores e todas as demais equipes que se mobilizaram para participar. “Vamos seguir proporcionando novas atividades de esporte, lazer, cultura na nossa categoria, afinal não podemos só trabalhar, temos de viver e fazer atividades que sejam integrativas, saudáveis e valorizem nossa presença na sociedade”, completou.

SINTRAHG: associe-se e faça parte dessa união.