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Avanço da vacinação mostra como Brasil poderia ter reduzido danos da pandemia

O Brasil registrou 2.081 mortos por covid-19 nas últimas 24 horas. Apesar do número elevado, as médias móveis de mortes e casos seguem em ritmo de regressão. A média diária dos últimos sete dias, 1.565, é a menor desde 8 de março, quando o país vivia o que, informalmente, ficou conhecida como “segunda onda”. Assim como o número médio de mortos recuou, especialmente após o dia 19 de junho, os casos diagnosticados de contágio pela covid-19 seguem a mesma tendência.

Nos últimos sete dias, a média móvel diária de infectados regrediu de 77.328 para 55.323 e, pelo que indicam os números, o avanço da vacinação no país mostra resultados consistentes. Isso porque o aumento do contingente de pessoas coincide com a queda nas internações em UTIs em todo o país, especialmente entre as faixas etárias já vacinadas.

Já o número de novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas foi de 43.836, levando o acumulado desde o início da pandemia a 18.557.141. O total de óbitos chegou a 518.066. Os dados são do painel do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

Vacinação

Outro dado que aponta para bons resultados relacionados à vacinação é a taxa de transmissão no país, que está no menor nível em 40 dias. Pela primeira vez em mais de um mês, a covid-19 encontra-se com disseminação com tendência de melhora. De acordo com o Imperial College de Londres, que divulga o índice semanalmente, hoje, a taxa brasileira é de 0,98. Isso significa que, de 100 pessoas contaminadas, elas transmitem a doença para 98. Na última semana, a taxa estava em 1,13.

Quase 100 milhões de doses de vacinas foram aplicadas em brasileiros. Destas, 36,16% foram administradas como primeira dose e 13% como segunda. A segunda dose é necessária para a imunização completa com as vacinas da AstraZeneca, CoronaVac e Pfizer, enquanto o imunizante da Janssen é indicado para aplicação em dose única. Os bons indicadores da vacinação indicam quantas vidas poderiam ter sido salvas caso o governo federal não tivesse dispensado contratos em uma possível prevaricação, que motiva processos de impeachment contra Jair Bolsonaro e é alvo de investigações na CPI da Covid.

Lentidão

O Brasil tem um ritmo de vacinação considerado lento em relação aos padrões mundiais. Até o momento, cerca de 3 bilhões de doses já foram administradas, mais de 1 bilhão na China. No índice global de países com vacinação em andamento, calculada as doses aplicadas proporcionalmente à população, o país fica atrás de 80 outras nações.

Dados do rastreador de vacinação da Bloomberg apontam que, para atingir a imunidade de rebanho necessária, com 75% da população imunizada, faltariam nove meses. “Infelizmente a vacinação no Brasil continua devagar. Nossa média volta a ficar abaixo de um milhão de doses por dia. No total de doses por população nossa colocação no ranking da Bloomberg de países e territórios é 81”, lamenta o cardiologista da USP Marcio Bittencourt.

FONTE: RBA

Nota da CTB: É hora de impeachment

A Direção Executiva Nacional da CTB divulgou na tarde desta terça-feira uma nota sobre o impeachment de Bolsonaro. Leia:

A crise política ganhou nova dimensão e centralidade na conjuntura nacional após as revelações dos irmãos Miranda à CPI da covid. Elas deixam claro que por trás da política sanitária genocida, como seu complemento natural, existe um rumoroso caso de corrupção e tentativa de superfaturamento na compra da vacina indiana covaxin.

O presidente foi informado sobre a irregularidade no dia 20 de março, e chegou a afirmar aos denunciantes que o deputado Ricardo Barros, líder do seu governo na Câmara Federal, era o responsável pelo malfeito. Prometeu aos dois irmãos que encaminharia imediatamente o caso para a Polícia Federal. Mas lá se vão mais de três meses e ele nada fez.

A conduta de Bolsonaro configura crime de prevaricação.

Esta não é a única ilegalidade praticada pelo chefe do Executivo. É certamente a mais clamorosa, a mais evidente e aquela que, até este momento, despertou maior repulsa e indignação na sociedade.

O presidente não teve coragem de negar a veracidade do relato feito pelos Miranda aos senadores. Receia que a conversa tenha sido gravada e está em franca defensiva.

Mas continua difundindo Fake News e fingindo que “nada fizemos de errado”. Quer tapar o sol com peneira. Os fatos, porém, são irrefutáveis e não serão alterados por frases e narrativas mentirosas, que são a especialidade do Clã Bolsonaro.

O novo escândalo suscitou uma notícia-crime de três senadores contra o líder da extrema direita, manifestações populares espontâneas nas ruas pelo Fora Bolsonaro e a antecipação para o próximo sábado, 3 de julho, do ato contra o governo convocado pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Movimentos sociais e partidos de oposição vão apresentar nesta quarta (30) um “superpedido” de impeachment contra o presidente, unificando mais de 120 pedidos do gênero protocolados na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Bolsonaro tem a morte por bandeira e uma agenda focada na destruição das conquistas democráticas e sociais, assim como do meio ambiente; no entreguismo; na dilapidação dos recursos e serviços públicos; na implantação de uma ditadura e no retrocesso ao voto impresso.

Seu governo é apoiado e respaldado pelo que há de pior na política nacional. Por isto governa à base de um toma-lá-dá-cá cada vez mais descarado e é inevitável que rumorosos casos de corrupção venham à tona.

É o que vemos hoje em contratos de compra de vacinas ou nas relações promíscuas do ex-ministro Ricardo Salles com madeireiros e ruralistas mafiosos.

Suspeita-se na CPI da covid que o dinheiro também estaria por trás da defesa obscurantista da cloroquina e outros medicamentos ineficazes para tratamento da covid. Afinal, a insanidade resultou em gordos lucros para empresários bolsonaristas do ramo farmacêutico. A tudo isto se soma o envolvimento dos Bolsonaros com a milícia carioca e os assassinos da vereadora Marielle Franco.

A temperatura da crise política cresce num ambiente sanitário e econômico degradado. Até esta segunda-feira (28) o Brasil registrava 513 mil mortes por covid-19.

Centenas de milhares de vidas teriam sido poupadas se o governo seguisse as orientações da OMC e da comunidade científica no enfrentamento da pandemia. Verificou-se o contrário, o que justifica o adjetivo genocida atribuído ao presidente e à sua política sanitária.

A classe trabalhadora, cuja maioria é forçada a sair de casa para trabalhar presencialmente, é a maior vítima da política genocida, antitrabalhista e antinacional do governo neofascista. É castigada não só pela doença, mas também pelo desemprego em massa, a redução da renda do trabalho, as privatizações, a progressiva destruição do Direito do Trabalho, o congelamento dos gastos públicos.

O número de desempregados subiu a mais de 20 milhões, somando o que o IBGE classifica de desemprego direto à multidão de mais de 6 milhões de desalentados, que desistiram de procurar emprego. Subutilizados são 32,4 milhões e mais de 50% da população brasileira em idade ativa não tem ocupação, o que configura um desperdício colossal da força produtiva nacional que deveria estar sendo usada em proveito do desenvolvimento.

Frente a esta realidade, a Direção Executiva Nacional da CTB reitera seu apoio à campanha nacional Fora Bolsonaro e considera que o caminho que se desenha para alcançar este objetivo é o impeachment. Já não é mais aceitável a permanência do líder da extrema direita na Presidência da República. Seu governo é um crime continuado que precisa ser interrompido.

Dirigentes e militantes da nossa central classista devem redobrar os esforços de mobilização para as manifestações convocadas pela CTB, as outras centrais sindicais e os movimentos sociais para o próximo sábado em todo o país. É hora de impeachment e a ampla mobilização social é indispensável para viabilizá-lo.

Direção Executiva Nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Em Live, Sindicato apresenta nova identidade e trabalho dos primeiros 100 dias

Em Live realizada nesta terça-feira, 29, o Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado apresentou sua nova identidade visual e sigla fantasia: SINTRAHG. O objetivo, segundo o presidente Rodrigo Callais, é representar melhor na marca as duas categorias que fazem parte da base do Sindicato – hotelaria e gastronomia – além de modernizar o trabalho de comunicação.

Fundado no final da década de 1980, o Sindicato ainda conservava a mesma identidade inicial, na qual estava representado com foco apenas o segmento dos trabalhadores da hotelaria, com a sigla Sindihoteleiro, porque esta era a maior categoria na época. Porém, faltava dar o destaque necessário ao setor da gastronomia que cresceu muito, se tornando de grande importância, ao lado da hotelaria. “Agora, com a nova identidade, SINTRAHG, finalmente isso está resolvido e fazemos justiça com equidade entre os dois setores de trabalhadores mais importantes para a economia de Gramado que compõem o nosso Sindicato”, afirmou Callais. O nome de registro do SINTRAHG permanecerá Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Hoteleiro e Similares de Gramado, o que mudou é o nome fantasia da entidade.

Live inaugurou novo site, marca e marcou 100 dias de mandato do sindicato

100 dias de muito trabalho

A principal luta nesses primeiros 100 dias da nova gestão que assumiu o SINTRAHG em março deste ano, tendo Rodrigo Callais à frente, tem sido enfrentar a pandemia. Por um lado, a entidade uniu forças com os empresários do setor na campanha A FOME NÃO ESPERA, que arrecadou e doou mais de 80 cestas básicas para as famílias necessitadas, entre os meses de maio e junho.

Por outro lado, o Sindicato tem participado ativamente da luta pela Vacina Já, ao lado da CTB e das demais centrais sindicais brasileiras. “A vacinação de todos e todas, o mais rápido possível, é o caminho para superarmos a pandemia e retomar a economia e os empregos”, completou Callais. Ele lembrou que o SINTRAHG também se somou na luta por auxílio-emergencial de R$ 600, proteção aos empregos e auxílio às pequenas e médias empresas, além de denunciar o negacionismo do governo que levou a mais de 500 mil vidas perdidas no Brasil.

Outro destaque da atuação do SINTRAHG nesse período tem sido a realização das assembleias para aprovação da Taxa de Serviço, pois são Acordos Coletivos de Trabalho que beneficiam a categoria. O Sindicato também tem garantido vitórias na área jurídica, como nas ações que garantem a restituição de valores descontados indevidamente do INSS no aviso-prévio e o pagamento integral dos direitos para quem foi demitido no início da pandemia.

Futuro

Callais é otimista com o futuro e a retomada do setor do turismo em Gramado. Mas ele avalia que é preciso garantir a valorização das categorias profissionais que têm se dedicado tanto para fazer de Gramado um dos destinos mais importantes do Brasil e da América Latina. “São os trabalhadores e as trabalhadoras que atuam na hotelaria e na gastronomia que, com a qualidade do seu trabalho e sua dedicação, fazem o sucesso da economia da nossa cidade. Por isso precisam ser valorizados”, enfatizou.

A Live contou com as presenças do presidente nacional da CTB, Adilson Araújo; do presidente estadual da CTB, Guiomar Vidor; da da diretora de Juventude Trabalhadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) e diretora de Formação da CTB Jovem, Beatriz Calheiro e do jornalista responsável pela nova identidade do Sindicato, Clomar Porto.

Presidente do Sindicato, Rodrigo Callais, foi reeleito para direção da CTB RS

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado, Rodrigo Callais, foi reeleito para a direção executiva da CTB RS, como Secretário da Juventude para o período de 2021/2025. O Congresso, que também aprovou a unificação com a CGTB, ocorreu de forma virtual nesta quinta e sexta, 24 e 25/6.

“Com muito orgulho e satisfação sigo na tarefa de estar à frente da Juventude Trabalhadora da CTB RS, contribuindo assim para o fortalecimento da nossa Central e para a organização dessa parcela de Trabalhadores e Trabalhadoras que são hoje uma das mais atingidas pela grave crise”, disse Callais em seu discurso de posse.

Ainda, segundo Callais, também é desafio do seu trabalho ajudar a organizar e representar não somente os jovens ligados à CTB mas também os informais, trabalhadores por aplicativo, desempregados e estudantes.

Unificação e Plano de Lutas

O evento reuniu 275 delegados e delegadas das mais variadas categorias, entre trabalhadores urbanos e rurais, de todas as regiões do estado do Rio Grande do Sul que, além da eleição que reconduziu o atual presidente Guiomar Vidor ao cargo, elegeu os demais membros da Direção. O conjunto das entidades filiadas aprovou a unificação entre a CTB e a CGTB no estado, processo esse em curso em nível nacional.

Na ocasião, foi aprovado o plano de lutas para execução da gestão eleita, que tem por centralidade a luta permanente contra a retirada de direitos, vacina já para todas e todos, auxílio emergencial de R$ 600, políticas de geração de emprego e renda, o fortalecimento da agricultura familiar e o fim do Governo Bolsonaro por sua responsabilidade direta no caos sanitário e humanitário que vive o Brasil.

O encontro deliberou ainda, pela criação de um Fórum Permanente em Defesa da Valorização do Salário Mínimo Regional que, ao completar 20 anos, sofre o maior ataque dos setores políticos e patronais retrógrados do nosso estado que defendem a sua extinção.

CTB RS realiza Congresso Estadual

Iniciou nessa quinta-feira, 24 de junho, e vai até amanhã, sexta-feira, o 5º CONGRESSO ESTADUAL da CTB RS na modalidade virtual, por videoconferência.

Além de debater um plano de lutas para o próximo período e eleger as direções plena e executiva, o evento consolidará o processo de unificação entre a CTB e a CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil em curso nacionalmente.

Para assistir, acesse nas redes sociais na CTB RS

@CentraldosTrabalhadoreseTrabalhadorasdoBrasilRS

RS vai receber 434 mil doses de vacinas entre Pfizer, CoronaVac e Janssen

O Rio Grande do Sul recebe nos próximos dias o total de 434,8 mil doses de vacinas contra a covid-19. Nessa quinta-feira (24) chegarão 147.420 doses da Pfizer e 195.600 da CoronaVac. Há mais 91.800 doses da Janssen, com data de entrega ainda não divulgada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES).

Até o momento, o RS recebeu 7,9 milhões de doses de vacina, tendo aplicado 88% desse total. São 4,3 milhões de gaúchos que receberam a primeira dose (D1) e 1,7 milhão que tomaram as duas doses (D2), completando assim a cobertura vacinal.

A vacina da AstraZeneca já é a predominante na primeira dose, respondendo por 56,2% das aplicações. A CoronaVac representa 37,4% da D1 e a Pfizer 6,5%. A situação se inverte na D2, com a CoronaVac representando 84,8% das doses aplicadas, a AstraZeneca 13,7% e a Pfizer apenas 1,5%.

A população vacinável do Estado (acima de18 anos de idade) é estimada pelo governo estadual em 8,9 milhões de pessoas, de um total de 11,3 milhões de residentes.

 

FONTE: SUL21

QUEM PAGARÁ A CONTA? Câmara carimba privatização da Eletrobras

Cinquenta anos depois de sua instalação, como parte de um projeto nacional de desenvolvimento, a Eletrobras será privatizada. A Câmara aprovou na tarde desta segunda-feira (21) o texto-base da Medida Provisória (MP) 1.031, de privatização da Eletrobras, que responde por quase 30% da geração de energia no país. Foram 258 votos a favor e 136 contra. Em longa sessão, de seis horas, a oposição fez obstrução e apresentou requerimentos na tentativa de tirar o projeto da pauta. Depois do texto-base, os deputados passaram a discutir emendas, aprovando a maioria. A oposição cogita recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Privatização da Eletrobras causará 25% de aumento na energia

Apresentada em fevereiro, a MP passou na Câmara em 19 de maio (313 votos a favor, 166 contra e cinco abstenções) e no Senado em 17 de junho (42 a 37). Como foi alterado, voltou para a Câmara. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), convocou sessão extraordinária para esta segunda, com a MP como item único da pauta, já que o projeto perderia vigência amanhã.

Em vez de votação, luto

Muitos deputados defenderam, inclusive, que não houvesse sessão nesta segunda-feira em tributo aos 500 mil mortos em consequência da covid-19, marca atingida no último sábado (19). Vários trajavam roupas pretas, em sinal de luto. Lira informou que, em contato com o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), será decretado luto oficial de três dias, mas sem interrupção das atividades legislativas.

“Estamos falando de um imenso patrimônio público. É a sexta empresa mais lucrativa do Brasil hoje”, ressaltou o líder da Minoria, Marcelo Freixo (Psol-RJ, que amanhã formalizará sua filiação ao PSB). Ele enfatizou o caráter estratégico da companhia para “a soberania energética” do país, em vez de entregá-la a “sanguessugas privados”. Seu colega Alessandro Molon (PSB-RJ) reforçou, dizendo que o projeto governista está “recheado de reservas de mercado e interesses privados”.

Apenas um deputado se inscreveu para defender o projeto: o líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR). Segundo ele, o texto assegura “mais investimento, mais geração de empregos, mais competência do sistema”. “O projeto é tão bom que os governistas não querem vir aqui defendê-lo”, ironizou a deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidenta nacional do PT.

O modelo aprovado prevê a emissão de ações a serem vendidas no mercado, aumentando o capital social sem participação da empresa. Isso resultará em perda do controle acionário da União.

“Se o Brasil precisar de mais energia, não a terá”, afirmou o líder do PT, Bohn Gass (RS). “Quem vai pagar essa conta é o consumidor“, acrescentou. “É um desserviço. Não tem nada de capitalização. É para servir a interesses escusos, menores, a setores privados que não têm compromisso com o desenvolvimento nacional”, disse José Guimarães (PT-CE).

Custo maior

Para Hildo Rocha (MDB-BA), o projeto “modifica o teor” da desestatização. Ele e outros parlamentares afirmaram que há na Casa um projeto de lei, do governo Temer, que consideram melhor que a MP. O deputado disse ter conversado com 10 especialistas nos últimos dias, e oito deles afirmaram que o preço da tarifa vai aumentar.

O Senado fez 28 emendas ao texto aprovado na Câmara. Na sessão de hoje, deputados favoráveis à privatização, especialmente do Novo, criticaram a matéria. O relator da MP na Câmara, Elmar Nascimento (DEM-BA), recomendou a rejeição de pelo menos cinco dessas emendas.

Emendas questionadas

Parlamentares apontaram a presença de “jabutis” (temas estranhos à matéria) na medida provisória, mas o presidente da Câmara indeferiu, inclusive, questão de ordem nesse sentido. Uma dessas emendas prevê aumento da reserva para térmicas a gás (mais caras e poluentes), item bastante questionado durante a sessão de hoje. Outra, a construção imediata de uma linha de transmissão conhecida como Linhão de Tucuruí, passando por uma reserva indígena.

“Milagre” do Estado mínimo

“Estamos diante de uma farsa”, disse a líder do Psol, Talíria Petrone (RJ). Ela citou itens como as “reformas” trabalhista e previdenciária, além do teto de gastos, como medidas aprovadas com promessa de melhorias para a sociedade. “Fala-se em atacar o Estado brasileiro para resolver o problema do povo. A ideia do milagre do Estado mínimo nunca aconteceu. Quinhentos mil mortos e a gente votando aqui a luz mais cara para o povo.”

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que a sessão de hoje mostra um comando da nação que “despreza a vida” e citou as manifestações do último sábado contra o presidente da República. “Todas essas pessoas sabem onde está a responsabilidade por essas 500 mil mortes. Todos nós aqui dentro, base ou oposição ou chamados independentes, sabemos por que chegamos até aqui. Nós não devíamos estar fazendo funcionar o parlamento neste dia de hoje. Não há nenhuma outra pauta que deveria estar sendo debatida hoje que não fosse como interromper esse governo criminoso, como enfrentar a pandemia no Brasil e esse gabinete paralelo do governo.”

Pescaria no aquário

Renildo Calheiros (PCdoB-PE) disse que o Senado conseguiu piorar um texto que já era ruim na própria Câmara. Para ele, o empresariado almeja um capitalismo sem risco. “A iniciativa privada quer pescar no aquário”, ironizou. E Bira do Pindaré (PSB-MA) fez referência a um “liberalismo chinfrim” no país.

Privatização da Eletrobras é exemplo de ‘capitalismo de rapina’, diz economista

Proposta em 1954 por Getúlio Vargas, a criação da Eletrobras só foi aprovada em 1961, após ferrenha discussão no parlamento, com a Lei 3.890, assinada por Jânio Quadros. A instalação ocorreu somente em 11 de junho de 1962 (governo João Goulart).

Para Henrique Fontana (PT-RS), a MP de privatização da Eletrobras “entrará para a história como um dos maiores crime de lesa-pátria” do Brasil. “Não tem lógica econômica, não tem lógica no sentido de um projeto nacional. Me expliquem por que é bom vender uma empresa que vale 400 bilhões, ser entregue por menos de 40 bilhões? Quem fará um programa como o Luz para Todos se venderem a Eletrobras?”

Para fazer jus aos novos tempos, coube a um militar, o deputado General Peternelli (PSL-SP), encerrar a sessão, às 21h23.

FONTE: RBA

A fome não espera: Sindicato realiza terceira entrega de cestas básicas

A segunda-feira, 21 de junho, começou com muita solidariedade e apoio às famílias mais necessitadas em virtude da pandemia. O Sindicato está fazendo a terceira entrega e o encerramento dessa fase da campanha A FOME NÃO ESPERA.

Desde maio, foram mais de 80 cestas básicas entregues às famílias que estão necessitando, em uma parceria entre o Sindicato dos Trabalhadores e os empresários do setor, através Sinditur.

Além da parceira com o setor empresarial, o presidente do Sindicato, Rodrigo Callais, fez questão de agradecer o apoio de diversos mercados de Gramado, assim como de quem ajudou. “Vai nosso agradecimento especial a você que contribuiu de alguma forma com a nossa campanha! Siga se cuidando e ajudando como puder. Nós, do Sindicato, seguimos ao teu lado pela superação da pandemia e pela VACINA JÁ”

Para Callais, a vacinação imediata e mais rápoida é a única forma de retomar a economia, os empregos e poder voltar à vida normal. “Só assim poderemos retomar nossa vida normal, abraçar nossos parentes e amigos! Se você trabalha em hotelaria ou gastronomia em Gramado, associe-se e fortaleça o seu sindicato!”concluiu.

O país em luto pelas 500 mil mortes.

“O Presidente não disse nada a respeito das 500 mil mortes, não confortou uma família, não visitou um hospital durante toda a pandemia, um posto de saúde, uma fila de vacina e desdenhou os enlutados. O mais insano é que 30% ainda seguem esse monstro”, afirmou, via rede social, o escritor Marcelo Rubens Paiva. Ele se soma a inúmeras mensagens de indignação, no Brasil e no exterior, com a triste marca, alcançada ontem, de 500 mil mortos em consequência da covid-19.

Neste domingo (20), com mais 1.025 casos registrados, o total de óbitos no país chegou a 501.825. O número aumentou pela segunda semana seguida. Já o total de pessoas que contraíram a doença se aproxima de 18 milhões. Com acréscimo de 44.178 casos confirmados hoje, são 17.927.928. Os números foram divulgados no início da noite pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Até agora, apenas 15% da população recebeu duas doses de vacina.

Toda vida importa

O número trágico mobilizou as ruas, com manifestações por todo o país ontem, e continuou provocando reações. Ainda no sábado, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou um “dia de sensibilização” em memória dos mortos, com o mote “Toda vida importa”. A entidade sugeriu que os sinos das igrejas tocassem às 15h para homenagear as vítimas.

Hoje, a praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, se transformou em um roseiral. A ONG Rio de Paz, ligada ao Departamento de Informação Pública das Nações Unidas, espalhou flores vermelhas durante a manhã do domingo, também em memória dos 500 mil mortos e em repúdio a como o governo federal “e parte da sociedade vem tratando a pandemia desde o início da crise sanitária”.

Onde erramos?

As flores simbolizam solidariedade e acolhimento, segundo o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa. “A sociedade e o poder público brasileiros precisam com celeridade responder questão de fundamental importância para que nunca mais tragédias dessa natureza se repitam: onde erramos?”, questionou. “Como isentar de responsabilidade o presidente da República e a parte da população que foi cúmplice dos seus crimes contra a vida?”

Segundo o Conass, o número de casos sobe há três semanas. Foram 508.932 confirmados nesta última, com 14.528 óbitos. A média móvel de casos e mortes mostra curva ascendente.

Já o presidente da República passou o final de semana sem nenhuma manifestação sobre a pandemia e suas vítimas. Em suas redes sociais, hoje, apenas postagens sobe supostas ações voltadas para caminhoneiros (que ameaçam entrar em greve em julho).

 

FONTE: RBA

 

Firmado Acordo Coletivo da Taxa de Serviço no Restaurante Braziolli Cuccina

Em assembleia nesta quinta-feira, 17, os trabalhadores e as trabalhadoras do Restaurante Braziolli Cuccina aprovaram a implantação da Taxa de Serviço e seu funcionamento de distribuição entre os funcionários. Este é um novo Acordo Coletivo de Trabalho, ACT, já que se trata de uma empresa nova, que está iniciando suas atividades neste mês de junho.

Na oportunidade, tanto o presidente do Sindicato, Rodrigo Callais, quanto o diretor Silvano “Narizinho”, que realizaram a assembleia, informaram aos trabalhadores e as trabalhadoras sobre como funciona o Sindicato, seus benefícios e as ações judiciais que estão beneficiando a categoria, como as Ações Coletivas que garantiram devolução de valores cobrados indevidamente pelo INSS em rescisões e férias.

IMPORTANTE

Por Lei, toda empresa que cobra taxa de serviço de seus clientes deve firmar ACT com o Sindicato para regulamentar a forma de distribuição para os empregados. A taxa de serviço deve ser paga em folha de pagamento, trabalhadores que estão recebendo taxa de Serviço “por fora” devem informar o Sindicato.